Durante as celebrações do 2 de Julho em Salvador (BA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a chamada “justiça fiscal”. No meio da multidão, ergueu um cartaz com os dizeres “Taxação dos super-ricos”, apoiando a campanha do PT que mira bilionários, bancos e plataformas de apostas.
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A cena gerou críticas e levantou um ponto delicado: Lula é hoje um dos políticos mais ricos do país, com um patrimônio pessoal estimado em mais de R$ 25 milhões — acumulado ao longo dos anos com aposentadorias, rendimentos como ex-presidente, palestras internacionais e outros ganhos.
Mesmo sem estar no patamar dos grandes bilionários, Lula vive com regalias que o colocam na elite econômica brasileira: imóveis de alto padrão, segurança particular, viagens internacionais e isenções que estão fora da realidade da maioria dos brasileiros.
Ao se apresentar como defensor da classe trabalhadora e cobrar mais impostos dos “super-ricos”, o presidente também precisa lidar com a contradição de ser parte desse seleto grupo de privilegiados.
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A proposta do governo é cobrar mais de quem tem mais — mas ignora os próprios privilégios de autoridades e ex-presidentes. A pergunta que fica é: há coerência no discurso ou apenas um movimento político para agradar a base?
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