A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está sendo alvo de críticas de setores do Partido dos Trabalhadores (PT) e de algumas figuras do governo federal. Parlamentares e membros do partido têm expressado insatisfação com o que consideram uma abordagem didática demais por parte da ministra, sem a adoção de medidas mais firmes no enfrentamento das queimadas na Amazônia e no Pantanal. Além disso, a preocupação cresce com a iminência do período de chuvas, que traz riscos de deslizamentos e enchentes, demandando novas ações do Ministério do Meio Ambiente.
Apesar das críticas, o governo não cogita a demissão de Marina Silva, mas há pressão para que o PT ganhe mais influência nas decisões ambientais e em outros setores. A ministra enfrenta desafios tanto dentro do governo quanto em campo, onde as queimadas se intensificam.
Uma possível solução seria a criação de uma autoridade climática, proposta que já está sendo discutida. Essa agência poderia ser comandada por um aliado de Lula ou até mesmo por Marina Silva, e a decisão sobre sua implementação deverá ocorrer em janeiro, após as eleições municipais de outubro. A insatisfação com a escolha de Macaé Evaristo para o Ministério dos Direitos Humanos também reflete a pressão do PT por maior participação no governo.
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