O ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Alessandro Stefanutto foi preso nesta quinta-feira (13) durante uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema bilionário de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. A ação faz parte de mais uma fase da Operação Sem Desconto, que apura fraudes no sistema previdenciário.
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Além de Stefanutto, o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira, que ocupou o cargo durante o governo Jair Bolsonaro (PL), também foi alvo da operação. Segundo informações da CNN Brasil, Oliveira deverá usar tornozeleira eletrônica como medida cautelar.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridas pela PF em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, foram executados 63 mandados de busca e apreensão, 10 de prisão preventiva e outras medidas cautelares em diversos estados, entre eles São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, e no Distrito Federal.
De acordo com a investigação, os alvos são suspeitos de cometer crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, formação de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de patrimônio.
Em nota, a defesa de Alessandro Stefanutto afirmou que ainda não teve acesso à decisão que determinou a prisão e classificou a medida como “completamente ilegal”. O comunicado ressalta que o ex-presidente do INSS “não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração” e que “segue confiante de que comprovará sua inocência ao final do processo”.
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