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Piora da pandemia leva Unesp a adiar 2ª fase do vestibular

SÇÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Unesp (Universidade Estadual Paulista) decidiu adiar a 2ª fase do vestibular, agendada para o domingo (28), em decorrência do agravamento da pandemia no país.

A Vunesp, responsável pela organização da prova, diz que a nova data ainda não está definida já que depende do controle da disseminação do vírus.

O exame seria feito por 35.000 candidatos em 31 cidades paulistas e em Brasília

(DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Uberlândia (MG). A aplicação foi adiada em todos os municípios.

A decisão de adiar a prova ocorreu após um pedido do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), que decretou lockdown na cidade que já registrou nos 2 primeiros meses deste ano mais mortes por coronavírus que em 2020 inteiro.

"Nós tínhamos autorização do Centro de Contingenciamento do estado para aplicar a prova em qualquer momento, independentemente da fase, mas defendemos que devemos agir respeitando as decisões locais", disse Henrique Monteiro, superintendente da Vunesp.

Inicialmente, a instituição planejou transferir os candidatos de Araraquara para fazer a prova em Ribeirão Preto. No entanto, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) demonstrou preocupação com a decisão.

Segundo Monteiro, Nogueira disse temer que o deslocamento de participantes pudesse agravar a situação da pandemia em seu município.

"Entendemos e concordamos com a preocupação. Por isso, decidimos pelo adiamento. Estamos na pior situação da pandemia desde que ela começou."

A nova data da prova ainda não foi definida, já que a organização diz que a transferência dependerá do controle da situação sanitária. "O que pode acontecer em 10 ou 20 dias. Ou até mesmo em 60 dias ou mais."

Monteiro diz que o adiamento não deve atrapalhar o início do ano letivo, já que o calendário prevê o começo das aulas para os calouros em abril.

A alteração da data deve encarecer o custo da prova, já que a organização pode ter que pagar pela locação dos locais de aplicação. Monteiro afirma que irá negociar com as instituições de ensino, portanto, ainda não é possível saber o valor do prejuízo.

"Haverá um aumento de custo, mas nada que se compare à saúde e ao bem estar das pessoas. Nossa principal preocupação sempre será preservar vidas."

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