Brasil

Relatório sobre acidente com Marília Mendonça diz que não houve falha mecânica

Documento aponta que decisão do piloto influenciou no acidente

Escrito por Meon

16 MAI 2023 - 12H47 (Atualizada em 16 MAI 2023 - 14H52)

Divulgação/ Redes Sociais

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), divulgou para o público no início da noite desta segunda-feira (15/5), O relatório final sobre a tragédia envolvendo a cantora Marília Mendonça e mais quatro vítimas.

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O documento concluiu que não houve falha mecânica e apontou que o julgamento do piloto no momento de aproximação da aeronave para o pouso contribuiu para o acidente.

Antes da divulgação do relatório do Cenipa para a imprensa, o advogado da família de Marília Mendonça afirmou durante uma coletiva que o acidente não foi causado por erro do piloto nem por falha da aeronave. "De modo geral, o Cenipa entende que não houve nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de voo não são erradas", disse Robson Cunha.

O relatório, no entanto, diz que a decisão do piloto foi "inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave" no momento da aproximação com o aeroporto.

Ainda de acordo com o relatório, o piloto "possuía indicação de fazer uso de lentes corretoras devido a um diagnóstico de astigmatismo".

"Uma vez que não foi possível confirmar se o PIC [piloto] fazia uso de lentes corretoras no momento do acidente, deve-se considerar que, em uma eventual ausência das lentes, haveria certa redução da sua acuidade visual e da percepção de profundidade", diz o documento.

SOBRE O ACIDENTE

A aeronave bateu em um cabo para-raios de uma linha de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que "possuía baixo contraste em relação à vegetação ao fundo".

No entanto, conforme as investigações, não havia necessidade de sinalização da estrutura, uma vez que a linha de transmissão estava fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de aproximação ou decolagem e tinha altura inferior a 150 metros.

Por isso, segundo o Cenipa, "não representava um efeito adverso à segurança".

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