Os temporais que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) causaram 32 mortes e danos a 147 cidades.
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De acordo com o governador Eduardo Leite (PSDB), a expectativa é de que o número de vítimas fatais cresça. O mandatário voltou a dizer que o evento se trata do maior desastre climático da história do estado.
Segundo a Defesa Civil do estado, cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 154 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas.
Cidades com mortes confirmadas pela Defesa Civil: 29
• Canela (2)
• Candelária (1)
• Caxias do Sul (1)
• Bento Gonçalves (1)
• Boa Vista do Sul (2)
• Paverama (2)
• Pantano Grande (1)
• Putinga (1)
• Gramado (4)
• Itaara (1)
• Encantado (1)
• Salvador do Sul (2)
• Serafina Corrêa (2)
• Segredo (1)
• Santa Maria (2)
• Santa Cruz do Sul (2)
• São João do Polêsine (1)
• Silveira Martins (1)
• Vera Cruz (1)
Desaparecidos contabilizados pela Defesa Civil: 60
• Candelária (8)
• Encantado (6)
• Itaara (3)
• Lajeado (5)
• Passa Sete (1)
• Pouso Novo (1)
• Roca Sales (10)
• Santa Cruz do Sul (1)
• São Vendelino (2)
• Sinimbu (1)
• Marques de Souza (13)
• Montenegro (1)
• Teutônia (3)
• Três Coroas (3)
• Travesseiro (2)
Os temporais começaram na segunda-feira (29) e têm provocado danos a imóveis e elevação no nível dos rios e arroios, fazendo com que muitas pessoas fiquem desabrigadas.
De acordo com a Defesa Civil estadual, há 3.079 pessoas em abrigos públicos (desabrigadas) e outras 5.257 desalojadas (que saíram de casa e procuraram abrigo em casas de parentes e amigos).
Estado de calamidade
Nesta quarta-feira (1º), o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas".
Os eventos meteorológicos ocasionaram "danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, com a destruição de moradias, estradas e pontes, assim como o comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e a interdição de vias públicas", descreve o decreto assinado pelo governador.
Veja cidades mais afetadas:
• Santa Cruz do Sul, a 150 km de Porto Alegre: 50 famílias tiveram que deixar suas casas devido ao aumento do nível de um rio.
• Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre: Um arroio transbordou por causa da chuva, resultando no resgate de 15 famílias pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
• Parobé, também na Região Metropolitana de Porto Alegre: Dezessete pessoas estão desalojadas.
• Arroio Grande, no Sul do estado: Cinco famílias precisaram ser retiradas de suas casas devido ao aumento do nível de um arroio, totalizando 18 pessoas desalojadas.
• Quaraí, na Região da Fronteira Oeste: Doze pessoas estão desalojadas, enquanto outras quatro foram encaminhadas para abrigos públicos.
• Estância Velha: Cinco casas foram alagadas, forçando as famílias a saírem de suas residências.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) informou que a região de Faxinal do Soturno, no Centro do RS, teve o maior volume de chuva nas últimas 24 horas: 226,2 milímetros.
Quanto à rajada de vento mais forte, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 87 km/h em Soledade, no Norte do Rio Grande do Sul.
Fonte: IG
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