A partir de 6 de agosto de 2025, os Estados Unidos aplicarão uma tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros, incluindo carne, café e tilápia — medida que atinge diretamente exportadores do setor, embora não seja cobrada ao consumidor brasileiro.
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A sobretaxa foi formalizada no dia 30 de julho de 2025, em uma ordem executiva do presidente Donald Trump, motivada por uma alegada emergência econômica derivada do processo judicial contra o ex‑presidente Jair Bolsonaro.
Apesar disso, alguns produtos estratégicos foram excluídos da taxa adicional, como suco de laranja, minério de ferro e aeronaves da Embraer, beneficiando exportadores desses setores com uma tarifa efetiva menor.
Segundo dados oficiais, cerca de 35,9% das exportações brasileiras aos EUA, em valor, ficarão sujeitas à alíquota máxima — isso sem considerar os percentuais afetos à tarifa universal de 10% já vigente e outras médias tarifárias que podem chegar a 30%.
O setor cafeeiro é um dos mais expostos: o Brasil supre entre 30% e 40% das importações de café arábica dos EUA, e a nova tarifa ameaça tornar os grãos brasileiros não competitivos no mercado americano. Exportadores já estudam reorientar suas vendas para Europa e Ásia.
Na indústria da tilápia e frutos do mar, estima-se que 90% da tilápia exportada vá àquele país, e cancelamentos de pedidos já resultaram em contêineres retornando ao Brasil, afetando especialmente pequenos produtores.
Já a cadeia de carne bovina, com grandes exportadores como JBS e Marfrig, projeta perdas superiores a US$ 1 bilhão no segundo semestre devido ao encarecimento da exportação.
O governo brasileiro anunciou medidas emergenciais para mitigar os efeitos sobre produtores, incluindo linhas de crédito, apoio tributário e planejamento estratégico para proteger empregos — ainda que sem retirar os produtos do foco da sobretaxa.
Como consequência, embora o consumidor brasileiro não pague diretamente a sobretaxa, a redução nas exportações pode aumentar a oferta doméstica e já pressiona os preços locais. Por outro lado, a menor dependência do mercado americano pode impulsionar estratégias de diversificação. A negociação permanece aberta — o Brasil afirma estar preparado para recorrer a instâncias como a OMC, e espera obter reduções nos cortes sobre o café e a carne. Essa crise reforça como políticas comerciais podem gerar impactos reais no agro brasileiro, exigindo adaptação rápida e diplomacia ativa.
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