Brasil

X funciona em wifi e computadores do STF nesta quarta-feira (18)

Atualização técnica na plataforma dificultou a continuidade do bloqueio

Escrito por Meon

18 SET 2024 - 16H26 (Atualizada em 18 SET 2024 - 16H32)

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Nesta quarta-feira (18), a rede social X (antigo Twitter) está acessível na rede Wi-Fi do Supremo Tribunal Federal (STF). Usuários conseguiram acessar a plataforma pelo aplicativo de celular conectado à internet utilizada por funcionários e servidores da Corte.

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Também foi relatado acesso à rede social por computadores do STF conectados à internet via cabo.

O STF foi procurado para comentar o caso, mas optou por não se pronunciar. O acesso à rede social X foi reportado por usuários de diferentes regiões do Brasil ao longo do dia, embora o bloqueio à plataforma ainda esteja oficialmente em vigor no país.

A suspensão do X foi determinada por decisão judicial, com multas de R$ 50 mil para quem contornar o bloqueio por meio de "subterfúgios tecnológicos", como o uso de VPN.

Segundo apuração da CNN, especialistas indicam que uma atualização técnica na plataforma dificultou a continuidade do bloqueio. Ainda pela manhã, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que estava analisando a situação e, à tarde, reafirmou que continua fiscalizando o cumprimento da ordem de bloqueio, reportando diretamente ao STF.

O Bloqueio do X

A rede social está bloqueada no Brasil desde o dia 30 de agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, e a decisão foi confirmada por unanimidade pela primeira turma do Supremo. A medida foi tomada após o STF intimar Elon Musk, proprietário do X, a nomear um novo representante legal no Brasil, sob pena de suspensão da plataforma.

Na última sexta-feira (13), Moraes liberou as contas bancárias e os ativos financeiros do X e da Starlink Brasil, que haviam sido bloqueados em um total de R$ 18,3 milhões, para garantir o pagamento de multas impostas à plataforma por descumprimento de decisões judiciais. Embora as multas tenham sido quitadas, a suspensão da rede social X continua em vigor no Brasil.

Ambas as empresas são de propriedade de Elon Musk, e Moraes determinou que elas possuem responsabilidade solidária no pagamento das penalidades.

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