A formalidade para a efetivação do mandato de Ricardo Nunes (MDB) como prefeito de São Paulo foi cumprida no fim da manhã deste domingo, 16, com a edição de um ato da Mesa Diretora da Câmara Municipal da capital extinguindo o mandado de Bruno Covas.
Na prática, Nunes não toma "posse", uma vez que, desde 3 de maio, já era o prefeito em exercício do município. Ele será o 54º cidadão a ocupar o cargo desde a proclamação da República, em 1889.
Seguindo normas da Lei Orgânica da cidade, o presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), e os demais integrantes da mesa - Rute Costa (PSDB), Atílio Francisco (Republicanos), Juliana Cardoso (PT) e Fernando Holiday (sem partido) - editaram um ato de extinção de mandato "por motivo de falecimento". Um ofício com esse ato da Mesa está sendo encaminhado a Nunes no começo da tarde desde domingo. Ao receber o comunicado, o processo de transição fica oficialmente concluído.
A Câmara Municipal tomou ciência da morte de Covas pouco antes de o comunicado oficial ser publicado pela Prefeitura e pelo Hospital Sírio-Libanês, onde o prefeito vinha se tratando. Procuradores do Legislativo redigiram a nota e os membros da mesa diretora se reuniram para deixar suas assinaturas.
Eleito como vice-prefeito em 2020 na chapa de Bruno Covas, Ricardo Nunes foi vereador por dois mandatos. Ele é ligado a associação de empresários da Zona Sul e à Igreja Católica.
A escolha do emedebista para vice foi um dos principais motivos de críticas a Covas durante a campanha de 2020 , a mulher de Nunes registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. O tucano, na ocasião, saiu em defesa de seu parceiro de chapa.
“O Ricardo Nunes representa uma coletividade de partidos que somaram conosco ao longo do primeiro turno desde o início da campanha, eu não tenho nenhum problema com a escolha que foi feita dele”, afirmou Covas na ocasião.
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