A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) anunciaram a redução do volume autorizado de retirada de água do Sistema Cantareira, que passa de 31 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 27 m³/s. A decisão foi tomada em razão da queda nos níveis dos reservatórios, que registraram apenas 35,23% de seu volume útil em agosto, abaixo do limite de 40%.
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O ajuste segue os critérios definidos pela Resolução Conjunta nº 925/2017, criada após a crise hídrica de 2014/2015, que estabelece regras de operação de acordo com o volume acumulado no sistema. A medida tem como objetivo dar previsibilidade à gestão e garantir maior segurança hídrica para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e para as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
Com a alteração, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) poderá retirar até 27 m³/s do Cantareira. Para mitigar os efeitos da redução, a concessionária poderá utilizar a vazão bombeada do reservatório de Jaguari, na bacia do rio Paraíba do Sul, para alcançar o limite de 33 m³/s autorizado.
Medidas adicionais
Na última segunda-feira (25), o Governo de São Paulo anunciou ações complementares de prevenção e contingência. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Arsesp) determinou que a Sabesp implemente a gestão de demanda noturna na região metropolitana atendida pelo Sistema Integrado Metropolitano (SIM). Entre 21h e 5h, a prática deve gerar economia de 4 m³/s de água, até que os níveis dos reservatórios se recuperem.
Além disso, a Sabesp deverá apresentar um Plano de Contingência específico para a RMSP. A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e a Defesa Civil acompanham a evolução das medidas por meio do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas.
O governo estadual também lançou uma campanha de conscientização para estimular a redução do consumo de água, com orientações sobre o uso racional, como evitar vazamentos, utilizar chuveiros e eletrodomésticos eficientes e priorizar lavagens com carga completa.
Resiliência e investimentos
O Sistema Integrado Metropolitano, que conecta diferentes mananciais e estações de tratamento, é apontado como essencial para reduzir os riscos de desabastecimento. Obras como a transposição Jaguari-Atibainha e o Sistema São Lourenço já contribuíram para o aumento da resiliência hídrica.
Segundo a Sabesp, estão previstos mais de R$ 1,2 bilhão em investimentos até 2027 para ampliar a capacidade de captação e armazenamento de água. Entre os projetos, está a captação de 2 mil litros por segundo do Rio Itapanhaú e do Ribeirão Sertãozinho, com aporte de R\$ 200 milhões.
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