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Ida de Dilma a local de votação em Porto Alegre provoca tumulto

Ex presidenta Dilma Rousseff vota em Porto Alegre

Dilma Rousseff chega para votar em escola de Porto Alegre. Depois, houve tumulto entre policiais e imprensa                        Daniel Isaia/Agência Brasil

A presença da ex-presidente Dilma Rousseff numa zona eleitoral para votar, hoje em Porto Alegre, foi marcada por tumulto entre os apoiadores dela, profissionais da imprensa e policiais da Brigada Militar (BM). A confusão começou quando soldados impediram a multidão de acompanhar a petista.

O acompanhamento da ex-presidente por profissionais da imprensa havia sido proibido pelo juiz Niwton Carpes da Silva, titular da 160ª Zona Eleitoral. Ele alegou que Dilma “é uma cidadã comum” e “não deve ter o voto registrado”.

Desde o final da manhã, no entanto, apoiadores da ex-presidenta e repórteres de vários veículos de imprensa estavam aglomerados na calçada em frente à Escola Estadual Santos Dumont, na zona sul da capital gaúcha, onde Dilma vota. Minutos antes da chegada dela, dois agentes da BM fecharam parcialmente os portões da escola e passaram a controlar o acesso ao local.

Dilma chegou às 13h30 à escola, acompanhada do ex-ministro Miguel Rossetto e do candidato do PT à prefeitura de Porto Alegre, Raul Pont. Ela foi cercada pelos militantes e jornalistas. A multidão conseguiu passar pelo portão de acesso ao pátio e a acompanhou até a entrada da escola.

Discussão entre imprensa e soldados

Na porta, os homens da Brigada Militar impediram a entrada dos apoiadores de Dilma e dos repórteres que, então, passaram a discutir com os policiais. Em poucos minutos, os dois lados trocaram agressões, chegando a quebrar um vidro da porta da escola. A candidata a vice-prefeita de Pont, Silvana Conti, do PCdoB, sofreu lesões na perna. Ela saiu do local afirmando que havia sido agredida pelos militares e que faria registro de ocorrência.

O ex-ministro Miguel Rossetto, que também foi impedido de entrar, afirmou que o partido vai entrar com uma representação na Justiça Eleitoral por tentativa de censura.

Com o tumulto na entrada principal do prédio, Dilma saiu do local por uma porta alternativa, longe dos repórteres e dos apoiadores. Apesar da confusão, não houve prisões. O acesso ao local foi liberado pelos policiais assim que a ex-presidente deixou a escola.

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