Roadmaster é montada em Manaus e custa R$ 114.990
Gustavo Epifanio
Seu nome, em português, quer dizer mestre da estrada. Mais que isso, a Roadmaster, modelo topo de linha da americana Indian, tabelada em R$ 114.990 e montada em Manaus, pode ser também definida com a moto que mais se assemelha ao conceito de classe executiva de companhias aéreas, por investir pesado no luxo. Além disso, o conforto para piloto e passageiro, principalmente em longas viagens, é um ponto alto.
No acabamento, há fios que passam por dentro do guidom. O assento de couro caramelo, com desenhos feitos à mão, forma contraste com a cor da motocicleta, preta.
A Touring tem a mesma base da Chieftain, a versão sem o encosto para o garupa e a mala superior. Ela traz para-brisa maior, com regulagem elétrica, e desenho mais elegante e sóbrio - por ter menos cromados. Há ainda o índio que simboliza a marca iluminando o para-lama dianteiro.
Na lista de equipamentos, a Roadmaster traz freios ABS, controlador de velocidade de cruzeiro, partida sem chave, monitoramento de pressão dos pneus, sistema de som com rádio AM/FM, entrada USB, Bluetooth e quatro alto-falantes de 200 watts e travamento remoto das três malas, que juntas oferecem 142 litros.
O painel de instrumentos tem conta-giros e velocímetro analógicos e uma tela digital com outros dados como hodômetros total e parcial, consumo e temperatura.
Ele proporciona boa visualização de dia ou à noite. Falta um GPS integrado, item que sua rival, a Harley-Davidson Ultra Limited, oferece.
EM MOVIMENTO
Como o para-brisa é maior, ele dissipa a turbulência gerada pelo vento no capacete, o que deixa a condução silenciosa. A posição de guiar é bem confortável para braços e pernas.
O motor é um bicilíndrico em V de 1.811 cm3, que gera 16,4 mkgf a 4.000 rpm (a Indian não divulga a potência). O torque é disponível desde baixas rotações e as pernas não esquentam, mesmo no trânsito urbano pesado.
O câmbio de seis marchas tem engates longos, mas precisos. O manete da embreagem poderia ser mais leve: o acionamento é cansativo, principalmente no anda e para do trânsito. O quadro de alumínio fundido dá rigidez ao modelo e lhe permite ser ágil em mudanças de trajetória e curvas, apesar do seu tamanho e dos 421 kg.
As suspensões têm curso curto e fazem um ótimo trabalho, já que seus amortecedores trazem ajuste a ar - para neutralizar impactos mesmo com os pisos mais imperfeitos. Os freios a disco, duplos na frente e simples atrás, também são bastante eficientes
PRÓS E CONTRAS
PRÓS
CONFORTO
Em viagens longas, moto não cansa, pois posição de pilotagem é boa, assentos, confortáveis e suspensão, eficiente.
CONTRAS
EMBREAGEM PESADA
No anda e para da cidade, o peso da embreagem se torna incômodo e cansativo.
FICHA TÉCNICA
Preço
R$ 114.990
Motor
1.811 cm³, V2, gasolina
Torque (mkgf)
16,4 a 4.000 rpm
Câmbio
Seis marchas
Peso
421 quilos
Boleto
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