Tiveram início as obras da fábrica que produzirá a Coronavac no Brasil. O governador João Doria esteve nesta segunda-feira (8) no Instituto Butantan para acompanhar o início das obras. Fábrica terá capacidade para produzir 100 milhões de doses ao ano.
A nova fábrica do Butantan terá cerca de 10 mil m² e além de produzir as doses da vacina contra a Covid-19, poderá produzir outros imunizantes fabricados no Instituto Butantan.
A previsão de conclusão das obras é de até 10 meses. Ela será construída com doações da iniciativa privada e terá um custo de R$ 160 milhões.
“É um dia histórico para São Paulo e para o Brasil. Um passo fundamental que consolida ainda mais o Instituto Butantan, e o Brasil, na liderança mundial em desenvolvimento e inovação tecnológica para a produção de vacinas”, afirmou Doria, conforme comunicado à imprensa.
A Coronavac, desenvolvida pela parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, está em fase final de testes clínicos, que quando finalizados serão submetidos para aprovação e registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Somente após essas aprovações, as doses serão disponibilizadas para a aplicação.
Após autorização da Anvisa, o Instituto Butantan receberá as primeiras 120 mil doses da Coronavac. A previsão é que elas cheguem no dia 20 de novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Até dezembro de 2020, o Instituto Butantan receberá 46 milhões de doses da Coronavac, sendo 6 milhões de doses da vacina já prontas para aplicação e outras 40 milhões que serão formuladas e envasadas em fábrica própria do Instituto. Outras 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021.
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