Shakespeare Carvalho (PRB) e o coordenador da campanha Sebastião Cavali
Montagem/Meon
O PSDB entrou com representação contra o candidato Shakespeare Carvalho (PRB), que concorre à Prefeitura de São José, alegando que a sua campanha contraria a lei eleitoral, já que contém desenhos animados em 3D, com efeitos especiais, caracterizando montagem em computação gráfica. A Justiça negou o pedido.
As propagandas televisivas da campanha de Shakespeare, veiculadas nos dias 30 e 31 de agosto, continham um boneco no canto direito que fazia o papel de tradutor de libras. O coordenador da campanha de Shakespeare, Sebastião Cavali, explica que isso não interferiu no conteúdo do programa e que foi apenas um auxílio à comunicação.
“Foi um teste de uma nova tecnologia, de maneira a beneficiar a população que utiliza desse tipo de comunicação. Como a liminar não foi acolhida e foi só uma experiência, a gente vai continuar agora com pessoas fazendo este papel”, diz Cavali.
Lei
A lei faz restrição somente em casos de degradação, ridicularização de candidato, partido ou coligação ou que produza ou veicule programa com esse efeito. Portanto, o pedido de descontinuação da veiculação de tal propaganda e fixação de multa cominatória e perda de tempo de TV foram negados.
Sobre a intenção do PSDB em ‘atrapalhar’ a campanha de Shakespeare, Cavali comenta que tem duas formas de você ter sucesso numa competição, com seu desempenho ou prejudicando o desempenho dos outros. “Nós entendemos que é melhor mostrar o que nós queremos e não ficar gastando energia e tempo, que é muito precioso. Então, nós queremos ganhar pelos nossos pontos positivos. Outra maneira de ganhar é degradando os outros”, completa Cavali.
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