Litoral Norte

Justiça decreta prisão de vereador eleito em São Sebastião

Suspeita é de envolvimento em assassinato

Escrito por Meon

31 OUT 2024 - 12H37 (Atualizada em 31 OUT 2024 - 12H44)

Camara de São Sebastião

A juíza da Vara criminal de São Sebastião Gláucia Fernandes Paiva, determinou nesta quarta-feira (30), a imediata prisão de Thiago Alack de Souza Ramos, mais conhecido como Thiago Bally. Ele é suspeito de ter envolvimento em um homicídio que aconteceu em abril deste ano na cidade. Thiago foi o sétimo vereador mais votado nas últimas eleições em São Sebastião e deve assumir uma cadeira na Câmara pelo PSDB no próximo ano.

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Na decisão, que foi dada na quarta-feira (30), a magistrada apontou a ligação de Thiago com o assassinato de Victor Alexandre de Lima, de 22 anos. O crime aconteceu em 6 de abril deste ano em uma chácara na Rodovia Doutor Manoel Hipólito do Rêgo, na altura do bairro Juquehy, em São Sebastião.

No local, conhecido como ‘Sítio Velho’, a investigação apontou que a vítima encontrou com Maiquel Douglas Pires Ferreira. A principio eles negociavam uma venda, quando Victor foi atingido por dois disparos. Em depoimento para a polícia, Maiquel confessou que atirou contra Victor, mas alegou que agiu em legítima defesa. Maiquel está preso temporariamente e, nesta quarta-feira (30), teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça, durante o andamento das investigações.

Thiago teria aparecido no local dos fatos poucos minutos antes do crime. No depoimento a Justiça, Thiago Bally negou envolvimento com o assassinato e disse que esteve no local apenas para ajudar uma pessoa cujo carro estava com problemas mecânicos. Ele disse que chamou ajuda para o motorista e foi embora pediu uma ajuda para retirar o veículo do local e na sequência foi embora.

Uma denúncia do Ministério Público de São Paulo, apontou que Thiago mandou Maiquel matar Victor, pois teria recebido informações de que o jovem sequestraria a filha dele.

Na decisão desta quarta-feira, a juíza cita que “há presença de indícios suficientes nos autos a indicar a imprescindibilidade da prisão preventiva e a insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão no caso em concreto”. A magistrada apontou ainda que se soltos, Maiquel e Thiago podem deixar a cidade “a fim de se furtar à responsabilidade penal”.


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