Quatro empresas apresentaram propostas e vão disputar o leilão do sistema de travessias por balsa do Estado de São Paulo, que será realizado nesta quinta-feira (13), às 16h, na sede da Bolsa de Valores (B3), na capital paulista.
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De acordo com o Governo de São Paulo, duas propostas foram entregues presencialmente e duas de forma online. São elas:
- Acqua Vias SP – Internacional Marítima Ltda. (presencial)
- Comporte Participações S.A. (presencial)
- Consórcio Travessias SP (online)
- CS Infra S.A. (online)
A concessão prevê um investimento de R$ 2,5 bilhões ao longo de 20 anos para operar, manter e administrar as 14 linhas de travessias por balsas do estado. O objetivo é modernizar o transporte com a troca da frota por embarcações elétricas, melhorias em terminais e adoção de novas tecnologias.
O projeto foi elaborado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e aprovado em abril pela Assembleia Legislativa (Alesp), com 62 votos favoráveis e 16 contrários. Segundo o governo, a concessão não vai alterar os valores cobrados nem as gratuidades já existentes.
As linhas incluídas no leilão estão distribuídas entre o litoral e o interior:
- São Sebastião – Ilhabela
Litoral Centro:
- Santos – Guarujá
- Santos – Vicente de Carvalho
- Bertioga – Guarujá
Litoral Sul:
- Cananéia – Ilha Comprida
- Cananéia – Continente
- Iguape – Juréia
- Cananéia – Ariri
Região Metropolitana de São Paulo:
- Bororé – Grajaú
- Taquacetuba – Bororé
- João Basso – Taquacetuba
Reservatório de Paraibuna:
- Porto Paraitinga
- Porto Varginha
- Porto Natividade da Serra
A concessão inclui a compra de 45 novas embarcações, das quais 41 serão elétricas, com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes e reforçar a segurança ambiental. A substituição das balsas a diesel deve evitar a emissão de cerca de 18 mil toneladas de CO₂ por ano.
O governo também prevê reformas e padronização dos terminais, com infraestrutura moderna, climatização, banheiros acessíveis e áreas de alimentação e informação.
Atualmente, o sistema de travessias transporta cerca de 11 milhões de passageiros e 10 milhões de veículos por ano. A concessionária vencedora ficará com 20% da arrecadação das tarifas, enquanto os outros 80% serão pagos pelo governo estadual.
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