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Brasil formaliza ingresso em ação da ONU contra Israel na Corte Internacional de Justiça

Confederação Israelita reagiu à decisão

Escrito por Meon

23 JUL 2025 - 18H04 (Atualizada em 23 JUL 2025 - 18H18)

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O governo brasileiro comunicou oficialmente, em 23 de julho de 2025, que entrou na fase final da ação contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), unindo-se à iniciativa que acusa o país de genocídio em Gaza. A decisão inclui também denúncias de violência contra civis na Cisjordânia.

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Segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil manifesta profunda indignação diante dos episódios recorrentes de violência contra a população palestina, destacando que os ataques não se limitam à Faixa de Gaza e afetam igualmente regiões da Cisjordânia. O governo brasileiro reforça sua posição histórica de apoio à solução de dois Estados e ao respeito ao direito internacional humanitário.

A medida representa um novo patamar no posicionamento diplomático do Brasil diante do conflito no Oriente Médio e amplia o alcance da ação jurídica iniciada anteriormente. Em pronunciamentos anteriores, o Brasil já havia manifestado críticas à condução da ofensiva militar israelense, pedindo o fim das hostilidades e a garantia de ajuda humanitária à população civil.

A Confederação Israelita do Brasil reagiu duramente à decisão. Em nota oficial, a entidade acusou o governo Lula de abandonar a tradição de equilíbrio e moderação da política externa brasileira. Segundo a CONIB, a atual postura representa uma ruptura histórica na relação Brasil-Israel e se baseia em "falsas narrativas com o objetivo de demonizar Israel". A organização também afirmou que a medida não conta com o apoio da maioria dos brasileiros e que representa um posicionamento extremo e ideológico.

A entrada formal do Brasil na ação contra Israel aprofunda o racha diplomático com Tel Aviv e reforça a guinada da política externa brasileira em direção a uma atuação mais ativa nos fóruns multilaterais de direitos humanos. A iniciativa deve gerar reações tanto no plano internacional quanto interno, dividindo opiniões sobre o papel do Brasil em conflitos externos e a forma como o país equilibra seus princípios humanitários com suas alianças estratégicas.

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Por Meon, em Mundo

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