Atualmente, os brasileiros trabalham, em média, 39 horas por semana, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse número é superior ao de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, mas ainda abaixo de economias emergentes como a Índia e o México, que apresentam jornadas mais longas.
O ranking divulgado pela OIT inclui 169 países e aponta que a carga horária média mundial é de aproximadamente 40 horas semanais, com o Brasil ligeiramente abaixo dessa média global. Enquanto a jornada brasileira é mais curta que a de algumas economias em desenvolvimento, ela ainda é mais longa do que em países da Europa e América do Norte.
Comparando com outros países latino-americanos, o Brasil também tem uma carga horária maior que a da Argentina, que possui uma média de 37 horas semanais. No entanto, países como a Índia, com uma média de 48 horas, e o México, com 43 horas, apresentam jornadas de trabalho mais extensas.
A discussão sobre a jornada de trabalho no Brasil foi reacendida com a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir o limite máximo da jornada semanal de 44 para 36 horas. A PEC será protocolada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13) e já enfrenta críticas de setores que temem um possível impacto na competitividade e produtividade.
A OIT, em seu relatório, destaca que jornadas acima de 48 horas semanais são consideradas prejudiciais à saúde e ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal, alertando para os riscos das "longas horas de trabalho". A redução da carga horária é vista por muitos especialistas como uma forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores sem comprometer a eficiência econômica.
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