Nesta quarta-feira (9), o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, sofreu um atentado e levou três tiros na cabeça, em Quito. Ele morreu ainda no local.
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No vídeo, que repercutiu na internet, mostra o candidato deixando o local onde acontecia um encontro político. Ele chega a ser colocado no carro por agentes de segurança, mas logo em seguida, é possível ouvir uma série de tiros.
Além dele, mais nove pessoas ficaram feridas no atentado. Entre os feridos, está uma candidata a deputada e dois agentes policiais.
Um dos suspeitos de participar do ataque foi morto em uma troca de tiros com agentes de segurança. Seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no caso.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de emergência no país durante 60 dias. Além disso, ele declarou três dias de luto nacional.
O crime acontece 11 dias antes das eleições presidenciais.
Fernando Villavicencio tinha 59 anos. Além de ser candidato à presidência, era jornalista investigativo, líder sindical e ex-membro da Assembleia Nacional do Equador. Ele também era um forte critico da corrupção e denunciou o ex-presidente, Rafael Correa.
As eleições no Equador estão marcadas para o dia 20 de agosto.
O Equador irá eleger um presidente, vice-presidente e 137 parlamentares. O presidente Guillermo Lasso dissolveu a opositora Assembleia Nacional, em maio, para pôr fim à "crise política grave e comoção interna". A dissolução, que deu lugar a eleições gerais antecipadas, ocorreu em meio a um julgamento político para destituir Lasso.
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