A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na última terça-feira (29) em Roma, na Itália, e levada para a prisão Germana Stefanini, conhecida como prisão feminina de Rebibbia.
Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça e inserção de documentos falsos em 2023.
O Complexo Penitenciário de Rebibbia é composto por quatro instituições. A unidade onde Zambelli cumpre pena abriga atualmente 369 mulheres, embora tenha capacidade para 272 detentas, caracterizando um cenário de superlotação. Segundo dados de junho de 2025, há 181 agentes penitenciários na unidade, abaixo do previsto pelo Ministério da Justiça da Itália, que indica 214 servidores.
A penitenciária foi construída na década de 1950 e, inicialmente, recebia detentas juvenis. Até 1979, a administração era feita por freiras vicentinas. Atualmente, a unidade possui duas alas grandes, quatro alas menores, áreas verdes e uma fazenda.
Além da estrutura prisional, Rebibbia oferece atividades culturais e educacionais. As detentas têm acesso a uma biblioteca com audioteca, teatro, seis salas de aula, dois campos esportivos, salas de visita, laboratórios, academias e até uma seção de creche para mães com crianças de até 3 anos.
Entre os cursos ofertados estão disciplinas como Direito, Filosofia, Sociologia, Ciências da Educação e Farmácia. Também são promovidas atividades profissionais, como jardinagem, lavanderia, costura, manutenção predial e culinária.
A prisão feminina já foi visitada pelo papa Francisco, que lavou os pés de mulheres detidas durante uma cerimônia da Páscoa em março de 2024. Em dezembro do mesmo ano, ele abriu a "porta santa" da capela do presídio como parte do rito para o ano sagrado do catolicismo.
O caso de Zambelli segue em trâmite internacional. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Advocacia-Geral da União adote providências para formalizar o pedido de extradição da parlamentar. Zambelli, por sua vez, tenta apoio de lideranças políticas italianas para evitar o retorno ao Brasil. Ela deverá prestar depoimento às autoridades italianas no dia 1º de agosto.
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