O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul confirmou nesta sexta-feira (4) o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, acusado de abuso de poder por decretar lei marcial em dezembro do ano passado. A decisão foi unânime e encerra um dos capítulos mais conturbados da política sul-coreana nos últimos anos.
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A declaração de lei marcial, que durou apenas seis horas, foi uma reação de Yoon à crescente pressão da oposição no Parlamento. O ato surpreendeu o país e gerou protestos imediatos. Após o episódio, seus poderes foram suspensos e, agora, ele está formalmente destituído. Uma nova eleição presidencial será convocada em até 60 dias.
Ex-promotor e eleito por margem apertada em 2022, Yoon ficou conhecido por seu estilo autoritário e por decisões impulsivas. Relatos de assessores e amigos revelam um líder isolado, resistente a conselhos e influenciado por ideias radicais. Segundo aliados, ele acreditava estar enfrentando uma “ameaça comunista” dentro da política nacional — mesmo sem apresentar provas.
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Yoon também será julgado por insurreição. O primeiro-ministro Han Duck-soo segue como presidente interino até a realização do novo pleito. A crise deixa marcas profundas na democracia sul-coreana e levanta um alerta sobre os perigos do extremismo no poder.
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