Hoje acontece o terceiro - e último - dia da celebração que os antigos faziam.
Nesta quinta-feira (2) é comemorado os Fieis Defuntos, mas todo mundo conhece como o Dia de Finados.
+ Receba as notícias do Meon pelo WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/GrkfVyt9TgB5kzD9FiFMzi
Esse costume de rezar pelos mortos foi introduzido na liturgia da Igreja Católica. O Abade Odilo (ou Santo Odilon para a religião citada), monge, foi o principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos.
Em 998 d.C, em Abadia de Cluny, na França, Odilo instruiu que todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina deveriam, obrigatoriamente, rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
Essa ação do monge resgatava um dos elementos principais da religião católica: a perspectiva de que boa parte das almas dos mortos está no Purgatório, passando por um processo de purificação para que possam alcançar o Paraíso.
Durante a Idade Média, a prática de orações pelas almas dos mortos tornou-se bastante popular, principalmente na Europa, ficando conhecida como “Dia de todas as Almas”. Essa prática pertence ao cristianismo primitivo, dos séculos II e III, pois na época, os cristãos perseguidos pelo Império Romano enterravam e rezavam por seus mortos nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
Logo depois da Reforma Protestante, a celebração do Dia de Finados se fundiu a comemoração de Todos os Santos na Igreja Anglicana, porém foi desmembrada no século XIX.
Enquanto na Igreja Metodista, os fiéis batizados são santos, de modo que no Dia de Todos os Santos a congregação local honra e recorda de seus membros falecidos. Ou seja, tudo em um dia só.
Em cada país essa data funciona de um jeito diferente, mas acho que nada se compara ao que os mexicanos fazem.
No México acontece uma festividade muito popular no dia dos mortos, bem característica da cultura nacional e que atrai muitos turistas de todo mundo. Ao invés de ficarem tristes pela perda, os mexicanos comemoram a data com desfiles, muita comida e enchem os cemitérios, para dividir os alimentos com seus entes queridos que já se foram.
Já aqui no Brasil a cultura é bem diferente da mexicana. A única coisa igual é que sim, milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios. Porém, ao invés de levar quitutes, as pessoas presenteiam com flores e velas em memória daqueles que já se foram. Em seguida, cumprem os rituais mais tradicionais, como orações, cânticos e também conversam com seus entes queridos.
E aí, o que você acha da história por trás dessa data?
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.