Os Estados Unidos teriam procurado a China nos últimos dias para tentar iniciar uma nova rodada de conversas sobre as tarifas comerciais que ainda seguem em vigor entre os dois países. A informação foi publicada pela conta oficial do veículo chinês Yuyuan Tantian na rede social Weibo, apontando que autoridades americanas estariam em busca de uma reaproximação.
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Segundo a publicação, o contato foi feito por "vários canais", e o objetivo dos EUA seria discutir as sobretaxas de até 145% que foram implementadas durante a administração de Donald Trump. Representantes do governo americano, como o secretário do Tesouro Scott Bessent e o conselheiro econômico da Casa Branca Kevin Hassett, estariam envolvidos nas conversas.
Hassett, inclusive, afirmou em entrevista que houve conversas preliminares entre os dois governos, e classificou como um bom sinal o fato de a China ter reduzido algumas tarifas de importação na última semana. Ele também destacou que parte da tensão comercial poderá ser resolvida se os dois lados voltarem a discutir o acordo conhecido como “Fase 1”, assinado em 2020, mas impactado pela pandemia da Covid-19.
Apesar da movimentação americana, o Ministério das Relações Exteriores da China negou qualquer tratativa em andamento. Em nota, afirmou que, “até onde se sabe”, não há negociações formais sobre o tema.
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Nos bastidores, porém, Pequim parece manter uma postura estratégica. Analistas citados pela imprensa estatal dizem que a China poderá participar das conversas se houver interesse genuíno dos EUA e base para um acordo justo e equilibrado. Ao mesmo tempo, o país asiático teria isentado uma série de produtos americanos — como itens farmacêuticos, motores a jato e microchips — das tarifas retaliatórias de 125%.
Enquanto isso, os efeitos das tarifas seguem sendo sentidos. Estimativas apontam que até 16 milhões de chineses podem perder seus empregos se as exportações para os EUA continuarem caindo.
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