Nesta quarta-feira (10), uma série de manifestações intensas sacudiu a França em meio à instabilidade política que assola o país. Sob o lema “Bloquons Tout” (“Bloquear tudo”), milhares de manifestantes interromperam o trânsito, queimaram lixeiras e entraram em confronto com a polícia em diversas cidades, em protesto contra a classe política e os cortes orçamentários anunciados.
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Os protestos ocorreram apenas dois dias após a queda do primeiro-ministro François Bayrou, derrotado em uma votação de desconfiança no Parlamento. Em resposta à crise, o presidente Emmanuel Macron nomeou o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, como novo chefe de governo.
Para conter os bloqueios, o governo mobilizou mais de 80 mil agentes de segurança em todo o território francês. As forças policiais dispersaram barricadas e confrontaram manifestantes em várias regiões do país, detendo quase 300 pessoas — sendo cerca de 200 delas em Paris.
Os atos de protesto buscaram mobilizar “um dia de paralisação nacional”, porém, apesar da intensidade, as medidas coercitivas conseguiram evitar uma paralisação completa do país.
Contexto e significados
O movimento “Bloquons Tout”, de caráter descentralizado e sem liderança formal, se espalhou rapidamente pelas redes sociais. Inspirado nas ações do movimento dos “coletes amarelos” de 2018–2019, ele expressa o descontentamento de principalmente jovens e grupos de esquerda com as políticas de austeridade — incluindo cortes de €44 bilhões no orçamento e eliminação de feriados nacionais, propostos pelo governo anterior.
O porta-voz de um sindicato de transporte público em Paris afirmou: “Macron é o problema, não os ministros”, resumindo o sentimento de frustração generalizada.
Desafios para o novo primeiro-ministro
Sébastien Lecornu assumiu o cargo em um cenário de profunda instabilidade política. Ele é o quinto primeiro-ministro nomeado por Macron em menos de dois anos. Lecornu agora enfrenta o desafio imediato de construir consenso para aprovar o orçamento e formar um governo com apoio parlamentar.
A crise decorre de um Parlamento fragmentado, sem maioria clara, desde a dissolução da Assembleia Nacional em 2024. Analistas alertam que essa instabilidade contínua compromete a governabilidade, sobretudo com o aumento da pressão das mobilizações populares.
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