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Nasa encontra evidências de vida antiga em Marte

Rover Perseverance encontrou rocha com sinais inéditos

Escrito por Meon

10 SET 2025 - 18H00

Reprodução

A Nasa anunciou nesta quarta-feira (10) a descoberta mais promissora já feita em Marte sobre a existência de vida antiga. O rover Perseverance, em missão desde 2021, identificou um fragmento de rocha apelidado de “Leopard”, que apresenta sinais de possíveis bioassinaturas microbianas.

Segundo o secretário interino da agência, Sean Duffy, trata-se da evidência mais convincente registrada até hoje, resultado de mais de três décadas de exploração. O material foi encontrado em julho de 2024 e passou por um ano de análises antes de ter seus primeiros resultados divulgados.

Estruturas semelhantes a fósseis

Os cientistas identificaram no fragmento estruturas que lembram fósseis microscópicos, possivelmente deixados por microrganismos que viveram bilhões de anos atrás. “Nunca tínhamos visto nada parecido em Marte”, destacou a cientista Nicky Fox.

Apesar da empolgação, a Nasa reforça que não se trata de vida atual, mas de sinais biológicos preservados na rocha, indicando que Marte teve condições favoráveis para abrigar formas de vida microbiana em seu passado.

Marco para futuras missões

O achado reforça a importância das missões robóticas e deve orientar novas etapas de exploração, incluindo projetos tripulados. Para a Nasa, trata-se de um marco estratégico, alinhado ao objetivo de identificar bioassinaturas no planeta vermelho.

Durante a coletiva, a agência também destacou a missão Artemis, que prevê o retorno de astronautas à Lua como etapa preparatória para enviar humanos a Marte. “O que encontrarmos na Lua vai nos ajudar a colocar os pés norte-americanos em Marte”, afirmou Duffy, reforçando o papel de liderança dos EUA na corrida espacial.

O significado da rocha "Leopard"

O Perseverance encontrou um fragmento de rocha que pode conter sinais biológicos do passado marciano.

Estruturas semelhantes a fósseis microscópicos foram identificadas, sugerindo antigos microrganismos.

A descoberta é considerada um marco histórico, mas não indica vida atual em Marte.

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