As Forças de Defesa de Israel autorizaram nesta segunda-feira (19) a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o Exército israelense, cinco veículos, com itens como alimentos para bebês, atravessaram pela passagem de Kerem Shalom. Essa é a primeira remessa autorizada desde 2 de março, quando Israel interrompeu o envio de suprimentos ao território.
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A liberação ocorre após intensa pressão de líderes internacionais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diante da grave crise humanitária em Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu cedeu parcialmente e permitiu a entrada limitada de ajuda.
De acordo com Tom Fletcher, chefe de ajuda humanitária da ONU, foram liberados nove caminhões, mas ele afirmou que o volume é insuficiente. “É uma gota no oceano do que é urgentemente necessário”, declarou. Ele também defendeu um fluxo contínuo de ajuda por múltiplas rotas e a entrada de produtos comerciais para apoiar os esforços humanitários.
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Enquanto isso, o Exército israelense iniciou uma nova ampla ofensiva terrestre em Gaza, com operações no norte e sul do território. Imagens divulgadas mostram soldados em meio aos escombros e tanques disparando. A ofensiva é acompanhada por bombardeios aéreos, que, segundo Israel, visam enfraquecer a estrutura do grupo Hamas, classificado como organização terrorista por países como Estados Unidos, Israel e União Europeia.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que os ataques israelenses mataram mais de 600 pessoas desde 11 de maio, incluindo mulheres e crianças. Somente no domingo (18), mais de 130 pessoas morreram, e outras 52 vítimas foram registradas nesta segunda-feira, de acordo com a Defesa Civil local.
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