O libertário Javier Milei, tomou posse neste domingo (10), como presidente da Argentina para um mandato de quatro anos e enfrentará o desafio de resolver uma profunda crise econômica e estabelecer alianças para assegurar sua governabilidade.
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Em seu discurso de posse, Milei declarou que o país enfrenta uma situação financeira crítica, destacando a necessidade de um "tratamento de choque", pois não há espaço para abordagens gradualistas. Comprometeu-se a realizar um "forte ajuste nas contas públicas" e descreveu a herança deixada pelo governo anterior como a pior da história.
A cerimônia de posse ocorreu no Congresso Nacional, onde Milei assinou o livro de juramento ao som do lema "Viva la libertad, carajo!" e recebeu o mandato presidencial de Alberto Fernández. Durante o evento, seus apoiadores manifestaram entusiasmo nas ruas, defendendo a expansão dos serviços privados e cortes nos serviços públicos.
Economistas alertam que Milei enfrentará uma inflação três vezes maior do que os governos anteriores. Em seu primeiro discurso como presidente, Milei anunciou medidas fiscais, enfatizando que "não há mais dinheiro" e defendeu um ajuste fiscal de 5 pontos do PIB, principalmente no setor público.
Ao longo do evento, Milei reiterou seu compromisso em enfrentar a crise econômica, prometendo uma nova era para a Argentina. O ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu à posse, junto com outros líderes estrangeiros, enquanto a segurança foi reforçada, incluindo a presença do presidente ucraniano Volodimir Zelenski.
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