Nesta sexta-feira (29), o Papa Francisco presidiu um serviço religioso de Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro, em Roma, antes da procissão noturna que tradicionalmente ocorre no Coliseu, marcando a morte de Jesus.
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O pontífice também está programado para presidir a Vigília Pascal no sábado (30) e, no domingo, celebrará a missa de Páscoa, além de proferir a tradicional mensagem e bênção "Urbi et Orbi" (para a cidade e o mundo) na varanda central da Basílica de São Pedro.
Apesar de seus 87 anos e dos desafios de mobilidade e respiratórios que enfrenta, o Papa parecia estar melhor nesta semana. No entanto, chegou à Basílica de São Pedro em uma cadeira de rodas e se juntou aos cardeais e bispos para o serviço religioso da Paixão do Senhor na Sexta-Feira Santa.
Nos anos anteriores, Francisco costumava começar a celebração prostrando-se no chão de mármore da basílica, mas sua condição física atual não permite mais esse gesto. Em vez disso, ele optou por orar silenciosamente em frente ao altar.
A liturgia da Paixão do Senhor apresenta cantos em latim que narram os eventos desde a prisão de Jesus até o seu sepultamento. Diferentemente de outros serviços, o Papa não faz uma homilia durante esta celebração, deixando essa tarefa para o pregador da casa papal.
Mais tarde nesta sexta-feira, Francisco vai liderar a procissão da Via Crucis no Coliseu, onde os participantes reencenam as últimas horas de Jesus, carregando uma cruz e fazendo paradas para rezar e meditar.
Este ano, as meditações foram escritas pessoalmente pelo Papa, incluindo reflexões sobre a mansidão, o perdão, a perseguição aos cristãos e as vítimas da guerra.
Além disso, o Papa destacou o papel das mulheres, saudando aquelas que ajudaram Jesus durante sua jornada carregando a cruz e pedindo por justiça para as mulheres exploradas e injustiçadas nos dias de hoje. Em um gesto simbólico, Francisco realizou na quinta-feira, o ritual do lava-pés em uma prisão feminina em Roma, relembrando o gesto de humildade de Jesus aos seus apóstolos na Última Ceia.
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