O papa Leão XIV fez um apelo nesta quarta-feira (28) por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e solicitou que Israel e os militantes do Hamas respeitem integralmente o Direito Internacional Humanitário.
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“Na Faixa de Gaza, os gritos intensos de mães e pais que se agarram firmemente aos corpos de seus filhos mortos chegam cada vez mais ao céu”, declarou o pontífice durante sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro.
Ele continuou: “Aos responsáveis, renovo meu apelo: parem os combates. Libertem todos os reféns. Respeitem integralmente o Direito Internacional Humanitário”.
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Leão XIV, eleito em 8 de maio para substituir o falecido papa Francisco, também fez um forte apelo pelo fim da guerra na Ucrânia. O pontífice condenou novos ataques contra civis e infraestruturas no país, realizados pela Rússia nos últimos dias, considerados o maior ataque aéreo desde o início do conflito há três anos.
“Renovo com vigor meu apelo para pôr fim à guerra e apoiar todas as iniciativas de diálogo e paz”, expressou o papa, que completará três semanas no pontificado nesta quinta-feira (29).
Os dois apelos do líder da Igreja Católica foram feitos em italiano, ao final da audiência, quando ele acrescentou breves comentários ao texto previamente preparado.
Na terça-feira (27), milhares de palestinos invadiram um local de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, após 11 semanas de bloqueio israelense ao território. Israel impôs o bloqueio aos suprimentos de ajuda humanitária em março, alegando que o Hamas confisca os suprimentos destinados a civis, o que o grupo nega.
O falecido papa Francisco, que morreu em 21 de abril, vinha intensificando críticas à campanha militar de Israel em Gaza antes de seu falecimento.
Desde que assumiu o papado, Leão XIV já mencionou o conflito em Gaza diversas vezes. Na sua primeira audiência geral, realizada na semana passada, ele pediu que Israel permita a entrada de mais ajuda humanitária no território.
Nesta quarta-feira, o pontífice também destacou que os pais na região “são continuamente forçados a procurar um pouco de comida e um lugar mais seguro dos bombardeios”.
Israel lançou sua ofensiva em Gaza como retaliação ao ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou no sequestro de 251 reféns. Desde então, mais de 54 mil palestinos morreram em decorrência dos ataques israelenses, que destruíram grande parte do superlotado território.
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