O prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia ou sofrer severas punições econômicas expira nesta sexta-feira (8), mas não está claro como ele pretende proceder em meio a novos esforços para uma cúpula com Vladimir Putin e delicadas negociações comerciais com a China.
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Trump prometeu no início da semana aplicar novas sanções à Rússia, mesmo questionando sua eficácia. A Casa Branca afirmou na quarta-feira (6) que ele ainda pretendia impor "sanções secundárias" a países que continuam comprando energia russa.
Mas na quinta-feira (7), após iniciar preparativos para tentar um encontro com Putin, ele estava menos comprometido.
"Vai depender dele", disse Trump, referindo-se a Putin, quando questionado se o prazo ainda estava mantido e se as novas medidas entrariam em vigor.
As complicações de aplicar novas sanções a Moscou enquanto simultaneamente prepara potenciais conversas com Putin apenas ressaltaram o momento de incerteza para a guerra na Ucrânia.
Trump tem sido cauteloso para não parecer estar sendo manipulado por Putin, com quem tem se frustrado cada vez mais e acusado de duplicidade. Mas também está ansioso por um acordo de paz e parece aberto a ouvir o líder russo pessoalmente. Autoridades americanas sugeriram na quinta-feira (7) que nada havia sido finalizado – incluindo o formato, data ou local das conversas.
No passado, Trump tem sido relutante em aplicar novas sanções a Moscou, temendo que possam afastar Putin ainda mais da mesa de negociações. Sua renovada ameaça desta semana de aplicar sanções tanto à própria Rússia quanto aos compradores de sua energia foi o mais próximo que chegou de implementar novas medidas. Na quarta-feira (6), por exemplo, ele anunciou uma tarifa adicional de 25% sobre a Índia para entrar em vigor ainda este mês como punição por importar petróleo russo.
O presidente também tem considerado outras opções, incluindo mirar nos petroleiros antigos que compõem a "frota fantasma" da Rússia usada para contornar as sanções ocidentais existentes, disseram autoridades da administração. Funcionários também procuraram formas de apertar a fiscalização das sanções à Rússia que já estão em vigor.
Alguns funcionários europeus disseram em particular que temiam que uma cúpula fosse apenas mais uma tentativa de Putin de prolongar a guerra enquanto também evita novas sanções americanas. Vários líderes europeus passaram quinta-feira (7) ao telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discutindo como abordar os novos esforços diplomáticos.
Trump não tem demonstrado menos frustração com Putin nos últimos dias e não descarta as novas medidas econômicas. Mesmo assim, ele encarregou sua equipe de avançar com uma possível cúpula, e autoridades americanas estavam trabalhando na logística e preparativos políticos para um encontro que tanto a Casa Branca quanto o Kremlin disseram que poderia ocorrer já na próxima semana.
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