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Rússia rejeita reunião trilateral com Trump e Putin

Kremlin diz que encontro não faz sentido devido a desavenças

Escrito por Meon

28 MAI 2025 - 19H30

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O Kremlin descartou nesta quarta-feira (28) a proposta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de realizar uma reunião trilateral com Vladimir Putin e Donald Trump para tentar pôr fim ao conflito que já dura mais de três anos.

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Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que esse tipo de encontro só pode acontecer se houver “acordos concretos” entre os países em guerra, o que ainda não existe.

Zelensky, por sua vez, declarou estar aberto a qualquer formato de reunião. “Se Putin não quiser uma reunião bilateral e preferir uma trilateral, estou pronto para isso”, disse ele.

Durante a campanha, Trump prometeu acabar com a guerra em 24 horas, mas suas tentativas não avançaram e o ex-presidente demonstra frustração com a falta de acordo entre os lados.

Intensificação dos combates

Nos últimos dias, bombardeios intensos continuam, com o Ministério da Defesa russo acusando a Ucrânia de lançar cerca de 300 drones numa única noite — a maioria foi interceptada. Pelo menos 13 civis morreram, incluindo três irmãos numa família atingida em Korostishiv, perto de Kiev.

Trump chegou a comentar em sua rede social que “Putin ficou louco” após os ataques.

Zelensky pede mais sanções e alerta para ofensiva russa

Em Berlim, Zelensky se reuniu com o chanceler alemão Friedrich Merz, que prometeu apoiar a Ucrânia na produção de mísseis sem restrição de alcance. O presidente ucraniano também pediu aos EUA mais sanções contra setores estratégicos da Rússia.

Zelensky ainda avisou que a Rússia concentra mais de 50 mil soldados perto da região de Sumi, no nordeste da Ucrânia, indicando uma possível nova ofensiva.

Enquanto isso, Moscou finaliza um memorando com suas condições para um possível acordo de paz.

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Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, milhares morreram, o leste e o sul da Ucrânia ficaram devastados e a Rússia ocupa cerca de 20% do país, incluindo a Crimeia, anexada em 2014. Relatório da ONU acusa as tropas russas de crimes contra civis.

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