Uma nova versão de proposta de anistia, apelidada de “light”, voltou à pauta no Congresso Nacional, com articulações tanto no Planalto quanto no Supremo Tribunal Federal para suavizar os efeitos legais dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 — porém, com a exclusão expressa do ex-presidente Jair Bolsonaro do perdão que poderá ser concedido.
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A iniciativa surge em meio ao acirramento das discussões políticas após a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados ao episódio de ataques contra o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto. No centro do debate está o líder da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que convocou líderes partidários para debater o tema.
A proposta “light” apresenta diferenciais importantes:
Redução de penas para crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Agravamento da pena se esses crimes forem cometidos mediante tentativa de golpe de Estado;
Criação de uma tipificação penal mais branda para quem participou dos atos sem exercer papel de liderança ou financiamento;
Endurecimento das sanções para organizadores ou líderes dos atos antidemocráticos.
O projeto também deixaria claro que a anistia não implicaria em perdão judicial automático, uma alteração significativa em comparação com versões anteriores propostas por parlamentares alinhados ao ex-presidente. A ideia é evitar que Bolsonaro se beneficie dessas mudanças.
A proposta ainda está em processo de tramitação e deverá ser debatida em plenário em breve. A discussão envolve forte tensão política, já que o tema extrapola o jurídico e adentra a disputa pelo controle do discurso sobre democracia, justiça e responsabilidade política.
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