A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
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O caso será analisado pelo Supremo Tribunal Federal, que marcou para 2 de setembro o início do julgamento. A decisão ocorre no mesmo momento em que o pastor Silas Malafaia, aliado próximo da família Bolsonaro, permanece sob investigação e sujeito a medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Malafaia foi alvo de busca e apreensão ao desembarcar no Rio de Janeiro e teve o celular confiscado. Ele também está proibido de sair do país e de manter contato com outros investigados. Em depoimento à PF, decidiu permanecer em silêncio, mas afirmou em declarações públicas que é vítima de perseguição política, dizendo que só se calará se for preso. A polícia deve intimá-lo novamente para prestar esclarecimentos formais nos próximos dias.
No caso de Jair Bolsonaro, os investigadores encontraram no celular do ex-presidente uma minuta de 33 páginas de um pedido de asilo político endereçado ao presidente argentino Javier Milei. O documento foi redigido em fevereiro de 2024, pouco depois de sua prisão domiciliar no âmbito da Operação Tempus Veritatis. O governo da Argentina nega ter recebido qualquer solicitação oficial.
Além disso, mensagens incluídas no relatório da PF expuseram atritos internos no grupo bolsonarista, como áudios em que Malafaia chama Eduardo Bolsonaro de “babaca”. A Procuradoria-Geral da República terá de se manifestar sobre os indiciamentos antes da apreciação pelo STF, enquanto as defesas dos acusados devem apresentar esclarecimentos no prazo de 48 horas. O desfecho do julgamento pode definir não apenas o futuro político da família Bolsonaro, mas também o impacto das investigações sobre aliados próximos, como Malafaia.
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