Politica

STF quer concluir julgamento dos núcleos da trama golpista até o fim de 2025

Após condenar Bolsonaro a 27 anos, Corte analisa outros 23 réus

Escrito por Meon

15 SET 2025 - 14H30

reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) pretende encerrar até o fim deste ano o julgamento dos três núcleos restantes da tentativa de golpe que buscava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. O ex-presidente foi condenado a 27 anos de prisão, mas outros 23 réus ainda aguardam decisão da Corte.

Atualmente, os núcleos estão na etapa de alegações finais. O prazo para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentar parecer conclusivo sobre o núcleo 3 — que envolve os chamados “kids pretos” — se encerra nesta segunda-feira (15).

Quem são os réus

Núcleo 2

Apontado pela PGR como o grupo de suporte ao núcleo principal:

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF;

Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;

Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência;

Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro;

Marília Ferreira de Alencar, delegada da PF e ex-subsecretária de Segurança Pública do DF;

Mário Fernandes, general da reserva e “kid preto”.

Núcleo 3

Formado majoritariamente por militares:

Coronéis: Bernardo Romão Correa Netto, Fabrício Moreira de Bastos, Márcio Nunes de Resende Júnior;

Generais da reserva: Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

Tenentes-coronéis: Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;

Wladimir Matos Soares, policial federal.

Núcleo 4 – “da desinformação”

Ailton Barros e Ângelo Denicoli, majores da reserva;

Carlos Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;

Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;

Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;

Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército;

Marcelo Araújo Bormevet, agente da PF.

Julgamentos e recursos

Segundo o relator, ministro Alexandre de Moraes, a meta é julgar todos os envolvidos, seja para condenação ou absolvição, ainda em 2025. Após a decisão do núcleo 1, as defesas podem recorrer, mas o prazo só começará a correr após a publicação do acórdão da sentença, o que ainda não ocorreu.

No caso de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em outro inquérito, a situação só mudará se houver descumprimento de medidas judiciais, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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