O Supremo Tribunal Federal (STF) pretende encerrar até o fim deste ano o julgamento dos três núcleos restantes da tentativa de golpe que buscava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. O ex-presidente foi condenado a 27 anos de prisão, mas outros 23 réus ainda aguardam decisão da Corte.
Atualmente, os núcleos estão na etapa de alegações finais. O prazo para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentar parecer conclusivo sobre o núcleo 3 — que envolve os chamados “kids pretos” — se encerra nesta segunda-feira (15).
Quem são os réus
Núcleo 2
Apontado pela PGR como o grupo de suporte ao núcleo principal:
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF;
Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência;
Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro;
Marília Ferreira de Alencar, delegada da PF e ex-subsecretária de Segurança Pública do DF;
Mário Fernandes, general da reserva e “kid preto”.
Núcleo 3
Formado majoritariamente por militares:
Coronéis: Bernardo Romão Correa Netto, Fabrício Moreira de Bastos, Márcio Nunes de Resende Júnior;
Generais da reserva: Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
Tenentes-coronéis: Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Júnior, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
Wladimir Matos Soares, policial federal.
Núcleo 4 – “da desinformação”
Ailton Barros e Ângelo Denicoli, majores da reserva;
Carlos Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército;
Marcelo Araújo Bormevet, agente da PF.
Julgamentos e recursos
Segundo o relator, ministro Alexandre de Moraes, a meta é julgar todos os envolvidos, seja para condenação ou absolvição, ainda em 2025. Após a decisão do núcleo 1, as defesas podem recorrer, mas o prazo só começará a correr após a publicação do acórdão da sentença, o que ainda não ocorreu.
No caso de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em outro inquérito, a situação só mudará se houver descumprimento de medidas judiciais, como o uso de tornozeleira eletrônica.
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