Eli Alves Pereira, de 53 anos, foi atropelado no Anel Viário há um mês
Flávio Pereira/Meon
A Justiça aceitou o pedido do MP (Ministério Público) para que o agente de trânsito Rivanildo Gomes de Lima, que matou um motociclista de 53 anos e feriu uma mulher de 40 anos em São José dos Campos, responda por homicídio doloso –quando há intenção de matar- e embriaguez ao volante.
O agente de trânsito seria indiciado por homicídio culposo –sem intenção de matar- no início, no entanto, o Ministério Público apurou que o motorista estava alcoolizado, o que aumenta a gravidade do crime que aconteceu no dia 7 de setembro.
"Estava no inquérito que o réu dirigia embriagado. Agora estamos aguardando as conversas dele (Rivanildo) com o advogado de defesa e vamos decidir se vai haver processo de pronúncia ou impronúncia, já que o caso ainda passa pela fase inicial”, explica o promotor responsável pelo caso, Fábio Antônio Xavier de Moraes.
Após o atropelamento, o motociclista morreu na hora e Lima foi preso em flagrante. Já a mulher, que estava na garupa, sofreu ferimentos leves e foi encaminhada ao Pronto Socorro da cidade. No teste de bafômetro foi constatado 1,01 mg de álcool por litro no sangue –o que corresponde mais que o triplo do limite estabelecido pela lei, que é de 0,34 mg.
O réu Rivanildo Gomes de Lima está preso na Penitenciária II de Tremembé e caso seja julgado por homicídio doloso, pode ter pena que varia de seis a 20 anos. Procurado pelo Meon, o advogado de defesa do agente de trânsito, William de Souza, não foi encontrado até o fechamento desta reportagem.
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