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Arquiteta e artista plástica Cristina Demétrio recebe prefeito Anderson Farias

Trata-se de uma associação constituída a partir da ideia da artista plástica, nomeada de “As Arteiras”, que mudou a vida de dezenas de pessoas de todas as idades

Escrito por Meon

03 JUL 2022 - 13H42 (Atualizada em 04 JUL 2022 - 10H50)

Pedro Gomes/Meon

Na última sexta feira (01) o prefeito Anderson Farias, acompanhado pelo secretário de Apoio ao Cidadão, Antero Alves Baraldo e James Domingos, porta-voz da Secretaria, foram recebidos pela comunidade Santa Cruz, em São José dos Campos. A visita ocorreu a pedido das artesãs cujo grupo, formado por mulheres e crianças, comprova que com dedicação e amor é possível mudar a vida das pessoas.

Pedro Gomes/Meon
Pedro Gomes/Meon


A ideia surgiu quando passei em frente a uma loja de tecidos (Villemarie) e pensei que ali deveria ter sobras. Entrei, pedi, afirmando que acompanhava um grupo de mulheres artesãs. Na época, esse “grupo de mulheres” ainda estava no meu imaginário. A proprietária da loja me concedeu uma quantidade razoável de tecido, na semana seguinte mais uma quantidade e em poucos dias um volume tão grande, porque estava de mudança, que não cabia no meu apartamento. Pensei ‘agora só falta formar o grupo de mulheres’. Daí nasceu a As Arteiras, há 5 anos” explica a artista plástica Cristina Demétrio.

Cristina Demétrio, que já deu aulas de escultura em madeira para adolescentes da Febem, “armando-os com formões e serras, sem nunca ter tido problemas” explicou ao prefeito Anderson Farias que a associação se consolidou e necessita de um espaço onde possam trabalhar, ensinar mais pessoas e permitir a comercialização de peças que, na última Festa do Mineiro (Parque da Cidade, dias 21 a 22 de maio) possibilitou a venda de mais de 250 peças.

O secretário de Apoio Social, Antero, ficou realmente surpreso com o que viu. “Em primeiro quero afirmar que estou absolutamente surpreso e feliz pelo que vejo aqui. É incrível o trabalho que vocês vêm desenvolvendo” disse ele com a certeza de que é imprescindível para a sociedade que as pessoas se organizem pelo bem comum, complementa.

O prefeito Anderson Farias lembrou da estruturação da comunidade e, agradecendo o convite, disse que além de prefeito, “somos vizinhos, já que o prédio da prefeitura fica ao lado da comunidade”. Brincando com o nome da associação, porque “Arteiras” remete a quem faz “arte”, tirando risos das pessoas, parabenizou a todos pelo trabalho desenvolvido, dizendo-se ciente do que produzem ali, produtos que são consumidos por toda a cidade.

Pedro Gomes/Meon
Pedro Gomes/Meon


Farias chama a atenção pelo fato de que “nossa cidade nos orgulha pela tecnologia, parque tecnológico, universidades, construção de satélites, mas há muito mais que também nos orgulha, como produção artesanal, inclusive “queijo”, lembrou, a parques maravilhosos, cultura e muitas outras atividades desenvolvidas pelos joseenses.

Na visita, além do trabalho de todas as Arteiras, uma em especial, a Gilda de Fátima Machado, foi aplaudida por ter estreado no artesanato com 58 anos e ter feito a primeira peça de forma surpreendentemente perfeita.

Pedro Gomes/Meon
Pedro Gomes/Meon


As artesãs afirmam que “Aqui aprendemos, rimos e choramos. Falamos de nossos problemas e ouvimos as colegas. É uma felicidade termos essa associação” explica Fátima de Siqueira, que atua efetivamente para manter esse trabalho social.

De crianças que recebem reforço escolar e também trabalham na elaboração de peças, a mulheres como Lourdes de Jesus Souza, todas se sentem parte desse trabalho. A associação é um resgate de auto estima, pertencimento e integração social.

Atualmente a associação tem apoio da Castelinho Tintas, cujos proprietários, Eliane Linhares de Queiroz Tjong e Dalton Tome Tjongque fornecem as tintas para serem recicladas e assim doam a matéria prima essencial para pintura das peças. Muito trabalho feito em argila só é possível pela doação feita pelo senhor Pascoal, da Argila Pascoal, empresa estabelecida na capital paulista, que também disponibiliza matéria prima essencial.

Uma curiosidade divertida foi lembrada pelo secretário Antero. Trata-se da disputa entre as cidades de São José e Taubaté sobre a “propriedade” do pavão, peça artesanal executada por ambas. As cidades irmãs disputam e cada qual puxa para seu lado.

Pedro Gomes/Meon
Pedro Gomes/Meon


E você? O que diz sobre a propriedade do pavão? É criação de São José ou Taubaté?

O Meon acompanhou a visita, veja as fotos no final da matéria. 

SERVIÇO:

Contate As Arteiras pelo celular (12) 98845-7187 

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