A ASPAD (Associação de Pais e amigos de Down), instituição que trabalha em parceria com o Poder Público do município de Jacareí para atender de forma integral pessoas com Síndrome de Down, está enfrentando dificuldades financeiras e corre risco de ser despejada de seu atual local de funcionamento.
A associação geralmente recebe uma verba de R$ 18 mil da prefeitura, que é destinada exclusivamente ao apoio às pessoas com Síndrome de Down. Entretanto, por conta da Covid-19, o órgão está com dificuldades em conseguir capital para pagar as demais despesas, como contas, salários e principalmente o aluguel do atual espaço.
Ednamara Carneiro, presidente da ASPAD, conta que o aluguel do atual local de operação da associação era pago com dinheiro da emenda impositiva do município que passou a ser destinado ao combate para a Covid-19 em tempos de pandemia. Com isso, a organização teve que tirar verba do próprio bolso para pagar o aluguel.
“Eu tenho que vender bolinho caipira para [a instituição] sobreviver. E por conta da pandemia, estou tendo muita dificuldade, para vender tanto online quanto de maneira presencial”, afirma Ednamara.
A associação está com três meses de aluguel atrasados, além de três parcelas de acordos trabalhistas atrasadas. Diante deste dificuldade financeira, uma ordem de despejo foi protocolada.
A ASPAD tem como objetivo o desenvolvimento integral da pessoa com Síndrome de Down, contribuindo para sua habilitação e reabilitação para vida comunitária e, consequentemente, favorecendo a qualidade de vida das pessoas atendidas e de suas respectivas famílias.
Para tentar conseguir recursos, Tatiele Ferreira, irmã de um jovem com Síndrome de Down que participa do projeto, criou uma vaquinha com uma meta de arrecadação de R$ 15.690. Quem quiser contribuir deve acessa o link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-aspad-associacao-de-pais-e-amigos-de-down-estamos-tentando-evitar-a-acao-de-despejo
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