Eric é conhecido por participar de ultramaratonas em todo o mundo
Reprodução/Facebook
As equipes do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e Minas Gerais, Exército Brasileiro e Polícia Militar estão completando 10 dias dentro da mata do Pico dos Marins em busca do maratonista francês Eric Welterlin, de 53 anos, que foi dado como desaparecido pela família e visto pela última vez no dia 16 de abril.
Na quinta-feira (26), os comandantes de cada equipe se reuniram para apresentar os resultados e traçar uma nova estratégia, definindo a expansão da área de trabalho, entrando cada vez mais para a área de vegetação nativa preservada.
“Compilamos todas as informações que as instituições tinham para ter ideia do que cada um já fez e decidimos que vamos passar o fim de semana nas buscas, aprofundando e expandindo mais. Todas as trilhas já foram feitas e refeitas, agora vamos abrir o raio de ação. Se passamos em uma área de 20 a 30 metros, agora vamos averiguar por volta de 200 metros da lateral da trilha”, explica Paulo Roberto Reis, capitão do Corpo de Bombeiros e responsável pela operação.
A previsão é que os agentes refaçam todo o trajeto, aumentando o campo de atuação, até o dia 2 de maio, na próxima quarta-feira, quando os comandantes de cada equipe de buscas devem se reunir para tentar definir uma nova linha de trabalho e apresentar os resultados.
Investigação criminosa
A Polícia Civil confirmou durante a semana a suspeita de que o caso do desaparecimento do francês possa estar relacionado com algum crime. Porém, ainda nada de concreto foi informado a equipe de campo, por essa razão que as buscas continuam. “Se eles passarem para gente algo que confirme que o local não tem nada haver, suspendemos na hora. Por enquanto seguimos esperançosos”, diz o capitão do Corpo de Bombeiros.
A Polícia Civil segue com diferentes linhas de investigação abertas e buscando provas que confirmem a passagem do maratonista pela estrada de acesso a base do Pico dos Marins. A gravação de câmeras de segurança de uma residência no trecho do bairro Itabaquara pode ajudar a direcionar as equipes policiais.
Porém, nenhum investigador ou o delegado de Piquete foi encontrado para atualizar o caso. Até o momento, segue as informações da equipe de investigação dadas em entrevista ao Meon durante a semana.
“As polícias de Piquete, Itajubá (MG) e Marmelópolis (MG) estão integradas na investigação, junto com o trabalho do Corpo de Bombeiros e dos voluntários. Ainda não podemos afirmar nada, mas existem diferentes especulações, como a que ele pode estar morto nas valas dos fundos desfiladeiros, descido por outros caminhos e até ter sido sequestrado, podendo, até, não ter sido ele que levou o carro até ao início da trilha”, disse o investigador Ericson Marcos dos Santos, na última quinta-feira (26).
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