Por Moisés Rosa Em RMVale

Carreata em prol da doação de medula óssea percorre ruas de S. José

Campanha quer incentivar doadores de medula óssea

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Julio Toledo procura doador

Divulgação

Amigos e familiares do joseense Julio César Toledo, de 30 anos, que está à procura de um doador de medula óssea, vão fazer neste domingo (14) uma carreata solidária, em São José dos Campos.

O movimento tem ganhado força nos últimos dias após artistas e moradores da região também se mobilizarem com o caso. Toledo é portador de uma doença genética, a anemia de Fanconi, que ataca a medula óssea.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. Podem doar pessoas entre 18 e 55 anos, com boa saúde.

Na região, apenas o Hemonúcleo de Taubaté faz os testes de compatibilidade para as doações. Os exames são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30. As coletas de sangue são encaminhadas para laboratórios que fazem parte do órgão nacional de cadastro de medulas e as informações são cruzadas para as doações.

Para a assistente social do Hemonúcleo, Sônia Maria de Andrade, é importante que as pessoas se mobilizem e realizem o teste. "O gesto é bem simples, apenas é coletada uma amostra de sangue da pessoa e que pode mudar a vida das pessoas. A procura vem aumentando nos últimos dias, mas é preciso ampliar o número de cadastros, já que a probabilidade de medulas compatíveis é baixa", explica.

Segundo Sônia, dez pessoas procuram todos os dias a unidade. "Com a divulgação, o número de pessoas interessadas aumentou", acrescenta.

Nos casos das pessoas compatíveis, os 'futuros' doadores são chamados para exames complementares. A doação, de acordo com o Inca, é realizada em um centro cirúrgico, sob anestesia, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Os doadores retornam às atividades depois da primeira semana. Outras informações podem ser consultadas no portal do Inca.

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Alunos da Univap durante estudos

Divulgação

Em sala
Alunos do curso de Análises Clínicas do Ensino Técnico da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em São José, também querem incentivar a doação de medula óssea na cidade. Um projeto em parceria com a Ong Gaam (Grupo de Apoio aos Amigos da Medula), de Taubaté, vai envolver cerca de 80 estudantes do colégio para fomentar a doação voluntária de sangue e o cadastro de doadores.

A coordenadora do projeto, Érica Reis, conta que o projeto quer criar um banco de dados com apoio de especialistas do Hemocentro da Unicamp (Universidade de Campinas). "Nos sentimos na obrigação de abraçar esta causa que é a doação de medula. Queremos efetivar a coleta de doadores e tornar os alunos multiplicadores desta coleta", destaca a coordenadora.

Carreata
A carreata está programada para sair às 10h da paróquia São Bento, no Jardim Morumbi, percorrendo as ruas da cidade até a avenida Nove de Julho, na região central da cidade. Fabiana Canil Apolinário, que faz parte da organização da campanha, afirma que a carreata pretende chamar atenção para a doação. "Tem o objetivo de atrair as pessoas, já que sabemos da dificuldade para o deslocamento até Taubaté. Queremos mobilizar e divulgar a importância para o cadastro da doação", diz.

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