Economista Laureano Rosa, do Nupes
Foto: Leonardo Oliveira
A crise econômica e o desemprego afetaram diretamente as classes D e E, é o que aponta uma pesquisa feita pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Universidade de Taubaté. Com isso, o endividamento influenciou na utilização do 13º salário. O estudo foi realizado no mês de novembro em Taubaté. Foram ouvidas 180 pessoas na região rural e urbana da cidade.
De acordo com o pesquisador e economista do Nupes, Laureano Rosa, as pessoas que ganham menos estão mais endividadas e utilizarão o dinheiro para quitar as dívidas. “As classes mais baixas são as mais afetadas. Quem ganha menos está mais endividado”.
Outro dado observado no estudo é em relação à informalidade. O número cresceu na comparação do ano passado para 2016. “Muitas pessoas que não recebem o 13º salário estão partindo para a informalidade. O número saltou de 21,7% para 32,4%. Agora, há mais gente na informalidade”, acrescenta.
Prioridade
Aumentou ainda o número de pessoas que irão utilizar o ‘extra’ com o pagamento de contas. O índice cresceu de 61,6 (2015) para 66,3% neste ano.
"A questão do desemprego e da situação econômica trouxe dados diferentes de 2015. Aquelas pessoas que sabem o que vão fazer com o 13º salário caiu de 77,4% para 45,5%. As pessoas estão indecisas e com medo, e não sabem como vão gastar”, avalia.
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