Por Moisés Rosa Em RMVale

Classes D e E, em Taubaté, devem gastar 13º salário com dívidas

Estudo foi feito pelo Nupes da Unitau em Taubaté; confira o resultado

20160902_luiz carlos laureano_economista da Unitau_universidade de Taubaté_(Foto: Leonardo Oliveira)

Economista Laureano Rosa, do Nupes

Foto: Leonardo Oliveira

A crise econômica e o desemprego afetaram diretamente as classes D e E, é o que aponta uma pesquisa feita pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), da Universidade de Taubaté. Com isso, o endividamento influenciou na utilização do 13º salário. O estudo foi realizado no mês de novembro em Taubaté. Foram ouvidas 180 pessoas na região rural e urbana da cidade.

De acordo com o pesquisador e economista do Nupes, Laureano Rosa, as pessoas que ganham menos estão mais endividadas e utilizarão o dinheiro para quitar as dívidas. “As classes mais baixas são as mais afetadas. Quem ganha menos está mais endividado”.

Outro dado observado no estudo é em relação à informalidade. O número cresceu na comparação do ano passado para 2016. “Muitas pessoas que não recebem o 13º salário estão partindo para a informalidade. O número saltou de 21,7% para 32,4%. Agora, há mais gente na informalidade”, acrescenta.

Prioridade
Aumentou ainda o número de pessoas que irão utilizar o ‘extra’ com o pagamento de contas. O índice cresceu de 61,6 (2015) para 66,3% neste ano. 

"A questão do desemprego e da situação econômica trouxe dados diferentes de 2015. Aquelas pessoas que sabem o que vão fazer com o 13º salário caiu de 77,4% para 45,5%. As pessoas estão indecisas e com medo, e não sabem como vão gastar”, avalia.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Moisés Rosa, em RMVale

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.