Começou nesta quinta-feira (16) a 17ª edição do PoliONU, um evento de simulação estudantil da ONU (Organização das Nações Unidas) na América Latina e que é organizado pelos próprios estudantes.
Em parceria com o colégio Poliedro a iniciativa estimula o desenvolvimento de diversas competências e habilitados aos jovens que têm a oportunidade de debater temas de grande relevância buscando soluções viáveis para problemas mundiais.
Ao todo, o evento deverá reunir cerca de 400 estudantes do ensino médio do colégio, nas unidades de São José, São Paulo e Campinas, além de escolas associadas ao Poliedro Sistema de Ensino em todo o Brasil.
Após 2 anos, o evento volta a ser realizado de forma predominantemente presencial na unidade de São José dos Campos do Poliedro Colégio, seguindo os protocolos sanitários recomendados.
Apenas o comitê OIT - “Indústria têxtil na pandemia: a precarização e fragilização socioeconômica” acontece no formato on-line, via plataforma Zoom, para todos os participantes (confira abaixo lista com as divisões e os temas que serão abordados pelos comitês).
Durante os quatro dias de evento, reunidos em comitês, os jovens desempenham diferentes profissões, como diplomatas, chefes de Estado, jornalistas, juízes, advogados e promotores, representando diversos países em discussões de temas políticos, econômicos, culturais, ambientais, biológicos, religiosos, históricos e geográficos da agenda internacional.
Os trabalhos na sexta-feira (17) e sábado (18) serão das 9h às 19h e, no domingo, o evento terá o encerramento das 12h às 13h30. De quinta a sábado, no período da noite, também serão realizados eventos temáticos de confraternização entre os estudantes.
A missão do evento, além de trazer os alunos para um mundo corporativo de nível diplomático, também busca estimular capacidades e desenvolver habilidades pessoais e intelectuais nos participantes. Tanto nos que vão para realizar os embates e debater com outros colegas, quanto naqueles que participam do cronograma organizacional
Murilo Medici Navarro da Cruz, coordenador pedagógico do Ensino Médio do Poliedro Colégio de São José dos Campos falou com a reportagem do Meon sobre a importância do PoliONU para os alunos participantes.
"Ele aproveita o evento para encontrar colegas de outras unidades que estão na mesma série que ele e aí eles podem trocar ideia. Esse processo de integração já é muito interessante. Inclusive, porque eles podem se comparar e avaliar como estão no colégio", afirmou.
Em relação aos benefícios que os alunos participantes ganham, ele enfatizou as questões profissionais, mas também habilidades pessoais, como postura e fala em público.
"Temos dois tipos de alunos que participam do PoliONU. Temos os alunos que organizam, começando um ano antes essa organização. Esses alunos que participam da organização, podem usar esse tempo que irão dedicar à organização do evento. Para os alunos que vêm de fora e apenas participam, a gente procura incentiva-los no sentido de mostra como eles aprenderão com o evento em termos de conteúdo, postura, de falar em público, de orientar, e assim por diante", disse.
Isabela Menezes de Almeida, de 16 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio no Colégio Contato, em Maceio/AL, que é associado ao Poliedro Sistema de Ensino, afirmou ter tido bastante vontade de participar do PoliONU presencialmente após acompanhar pela primeira vez o evento na pandemia, à distância, e que quer usar o evento para começar "a mudar o mundo".
"Está sendo muito importante, tanto a do ano passado como deste, porque desde pequena eu tenho uma vontade enorme de mudar o mundo para melhor. Enquanto fui crescendo, meio que acabei perdendo a esperança. No entanto, ao ver tantas pessoas ao meu lado com a mesma vontade, esse sentimento voltou e eu fiquei mais incentivada. Como ano passado foi presencial, esse ano eu tive muita vontade de comparecer pessoalmente", destacou.
Também do 2° Ensino Médio, mas do Colégio Poliedro de São Paulo, Mariana Lumy Kato Teixeira, de 16 anos, responsável pela direção de imprensa no PoliONU, diz ter começado a querer ser jornalista através do evento e que a edição de 2022 já é pensada há 1 ano.
"Começamos a organizar tudo desde o ano passado. Todo domingo a gente faz reuniões para decidir como serão os eventos. Nos mínimos detalhes. A gente passa o ano todo organizando para que esses quatro dias sejam intensos (...) nossa missão é que possamos introduzir as pessoas ao mundo do jornalismo. Eu, inclusive, decidi que queria fazer jornalismo pelo PoliONU. Queremos fazer com que até as pessoas mais tímidas possam ter voz ativa nesse debate", enfatizou.
Confira, abaixo, os detalhes das divisões e os temas que serão abordados pelos comitês do PoliONU:
COPUOS “O uso pacífico das atividades espaciais para o desenvolvimento humano”
SOCHUM “O ressurgimento e a persistência dos conflitos na região de Nagorno-Karabakh”
CHS “Conflito no Saara Ocidental: reivindicação territorial e luta por dominação na última colônia africana”
TPI “A Guerra Civil da Guatemala: o genocídio esquecido e a impunidade militar”
CSNU “Escalada de tensões no Mar da China Meridional”
UNCTAD “Os impactos socioeconômicos do desenvolvimento da Indústria 4.0.”
OIT* on-line “Indústria têxtil na pandemia: a precarização e fragilização socioeconômica”
UNFPA “Direitos reprodutivos da Europa: o corpo como propriedade do Estado”
ONU MULHERES “A precarização do sistema carcerário feminino nos países democráticos”
UNICEF “O casamento infanto-juvenil – o divórcio entre a juventude e a inocência”
Mundial de Clubes 2025 terá premiação de R$ 700 milhões para o campeão
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