Regina Rachid, de 30 anos, condenada pela morte do músico americano Raymond James Merril, em 2006, irá responder pelo crime em liberdade.
A decisão foi divulgada na última quinta-feira (17). No texto, o desembargador responsável concedeu o pedido feito pela defesa da condenada, que havia pedido uma revisão na aplicação da pena, já que, segundo os advogados, a prisão preventiva seria indevida pelo histórico de Regina que, desde 2012, respondia pelo caso em liberdade.
A mulher foi a júri popular no fim de 2021, em São José dos Campos, quando recebeu a sentença de 30 anos de reclusão por conta do homicídio, somando a ocultação de cadáver no crime e roubo, em um crime realizado há 16 anos em Caçapava.
Após três dias de julgamento, em júri que teve início no dia 30 de novembro de 2021, Regina Filomena Rachid, acusada de matar o músico americano Raymond James Merril, foi condenada a 30 anos de prisão. O crime aconteceu em 2006, em Caçapava.
Outras duas pessoas suspeitas de participação no crime de roubo, assassinato e ocultação de cadáver também foram julgadas. Uma delas, Nelson Siqueira Neves, foi inocentado.
Já o réu Evandro Celso Augusto foi condenado a três anos de reclusão por ter auxiliado na ocultação do cadáver de Raymond. Como o crime estava prescrito, Evandro não vai cumprir sua pena.
Por decisão do juíz Milton de Oliveira Sampaio Neto, Regina, não época, não pôde recorrer do crime em liberdade.
No ano de 2006, o músico americano Raymond James Mierrel teria vindo ao Brasil para conhecer Regina Filomena Rachid, namorada que conhecia somente pela internet. A mulher, juntamente com outros dois cúmplices, teria torturado, assassinado, queimado e enterrado o americano. Na ocasião, os acusados ainda retiraram cerca de US$ 50 mil da conta bancária de Mierrel.
Os pais da vítima, nos Estados Unidos, sentiram falta de informações do filho e consultaram o FBI (polícia federal americana), que começou a fazer contato com as autoridades brasileiras. Na época, foram detidos Regina e mais dois homens suspeitos pela morte e desaparecimento do corpo do americano.
O julgamento, que originalmente estava marcado para acontecer no segundo semestre de 2019, foi adiado a pedido da defesa de um dos homens acusados de atuar como cúmplice no assassinato.
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