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Condutores de ônibus encerram greve após 4 horas de paralisação em São José

Segundo Prefeitura, protesto foi ilegal em razão dos prejuízos gerados à população

Escrito por Gabriel Campoy

03 DEZ 2021 - 10H07 (Atualizada em 03 DEZ 2021 - 10H25)

Foto: Claudio Vieira/PMSJC

O transporte público em São José dos Campos amanheceu paralisado na manhã desta sexta-feira (3). O problema só foi resolvido após acordo do poder público com o Sttravp (Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba), após quase 3 horas de indefinição.

A paralisação envolveu as três empresas responsáveis pelo transporte joseense - Maringá, Joseense, Saens Pena - que tiveram seus funcionários de braços cruzados em uma manifestação convocada pela entidade sindical.

De acordo com Ronaldo Costa, vice-presidente do Sttravp, a falta de diálogo do Grupo Itapemirim com o sindicato foi o principal motivo para a paralisação nesta sexta. A empresa foi a vencedora da licitação para operação do transporte urbano da cidade.

"Nossa paralisação é para exigir que a Secretaria de Mobilidade Urbana exija da Itapemirim, vencedora da licitação, uma conversa com a direção do sindicato e o poder público para discutirmos nossa convenção de trabalho e garantir os postos de emprego", afirmou o sindicalista em vídeo viralizado nas redes sociais.

Após assembleia dos condutores e cobradores, em conjunto com o sindicato, os trabalhadores retornaram ao trabalho por volta das 8h20, após paralisação de aproximadamente 4 horas.


Bus Vale lamenta e diz estar surpresa

Em nota, a Bus Vale, empresa representante das concessionárias de transporte público das cidades de São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, afirmou "estar surpresa" com a paralisação ocorrida na manhã desta sexta.

Em nota, a corporação afirma não compactuar com a greve por conta de "não ser justo que as atuais operadoras arquem com o prejuízo causado pela falta de diálogo da nova operadora do sistema".


Prefeitura afirma que paralisação é ilegal

Já a Prefeitura de São José dos Campos, através de comunicado oficial, afirmou que a paralisação foi ilegal em razão dos prejuízos que foram gerados à população.

A administração pública destacou que "enquanto o contrato do lote 2 com a nova operadora não for assinado, a prefeitura não tem uma relação formal que justifique uma convocação para uma reunião de transição com o sindicato".

Ainda em contrapartida, o município afirmou que, após o contrato de lote 1 ser assinado, representantes do poder público, do sindicato e da nova operadora estiveram reunidos.

Por fim, a prefeitura afirma que "medidas legais cabíveis já estão sendo adotadas".

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