RMVale

Defesa Civil de Caraguá alerta para riscos de deslizamentos de terra após fortes chuvas

Segundo a pasta, equipes da prefeitura já estão em estado de prontidão para eventuais retiradas de moradores em áreas de risco

Escrito por Gabriel Campoy

29 MAR 2022 - 09H09 (Atualizada em 29 MAR 2022 - 13H53)

Divulgação / Prefeitura de Caraguatatuba

A Defesa Civil de Caraguatatuba fez um alerta aos moradores da cidade sobre os riscos de deslizamento de terra em razão do solo encharcado por conta das fortes chuvas que caem no município.

Ainda de acordo com a pasta, equipes da prefeitura já estão em estado de prontidão para eventuais retiradas de moradores em áreas de risco.

Até o momento, de acordo com o pluviômetro do Jardim Casa Branca 2, choveu 98,14mm e 105,664mm nas últimas 48 horas na cidade litorânea. As regiões norte e central são as mais afetadas.

Segundo a Prefeitura de Caraguatatuba, 19 áreas são consideradas de risco na cidade.


Fortes chuvas nesta segunda

Nesta segunda-feira (28) a Rodovia Rio-Santos precisou ser interditada no início da noite por conta de uma alagação no trecho do km 97. Poucos veículos conseguiram atravessar o local, o que gerou um enorme congestionamento na região.

As chuvas também causaram estragos em alguns bairros do município. Nos bairros Getuba e Capricórnio, dois dos mais atingidos, algumas famílias precisaram deixar suas casas por conta do alagamento e dos riscos de desabamento.


Maior catástrofe natural da história de Caraguá completou 55 anos

Reprodução
Reprodução


Na última sexta-feira, 18 de março, Caraguatatuba relembrou a hecatombe natural que matou, oficialmente, 436 pessoas, destruiu parte da cidade e da rodovia dos Tamoios e isolou o município do resto do Litoral Norte.

De acordo com jornais da época, choveu por semanas, sem trégua, até que na manhã de sábado, 18 de março de 1967, uma avalanche de pedras, árvores e lama caiu dos morros Cruzeiro, Jaraguá e Jaraguazinho. Naquele dia, mais tarde, a serra desabou, bloqueando os acessos terrestres à cidade.

Bairros inteiros foram soterrados, pontes foram deslocadas e precipícios se formaram. O número oficial de mortos é 436, mas, segundo munícipes, entre 3 e 4 mil teriam morrido sem registro, já que seus corpos podem ter sido levados pelo mar ou nunca encontrados sob a lama.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Gabriel Campoy, em RMVale

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.