Por Lucas Ananias Em RMVale

Delegado de Taubaté condenado por corrupção pode retornar ao cargo

Decisão foi do Tribunal de Justiça de São Paulo

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Delegado e sete policiais da DISE são réus em processo de associação criminosa

Reprodução

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu que o delegado Marcelo Duarte, condenado à prisão por tráfico de drogas, retome as atividades na polícia. A decisão foi na ultima terça-feira (14) e permite também que outros sete policias indiciados retomem para suas atividades na polícia.

O delegado foi condenado em primeira instância em março deste ano e recorre da decisão em liberdade. O documento expedido pelo Tribunal de Justiça afirma que “não há qualquer menção acerca do prolongamento ou decretação de nova cautelar consistente em suspensão do exercício funcional em desfavor de Marcelo”.

Com isso, Marcelo está liberado para voltar a executar as ações na Polícia Civil, até que o seu recurso seja julgado. A decisão foi assinada pelo relator Ivo de Almeida

Histórico

Marcelo e outros sete policiais são réus no processo que os associa aos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, extorsão, abuso de poder, associação ao tráfico de drogas e corrupção passiva. Todos os envolvidos atuavam na Dise (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes).

Além da condenação por esses crimes, Duarte é alvo de uma investigação da corregedoria da polícia, que segue em andamento. Como passa por processo administrativo ele está temporariamente afastado do cargo, mas continua recebendo os benefícios, até a investigação ser concluída.

Condenação

A Justiça condenou Marcelo em março deste ano, ela alegou que ele sabia dos atos ilícitos cometidos por seus subordinados e que endossava as ações, inclusive com relatórios falsos. Na ação o delegado foi condenado a quatro anos e sete meses de prisão, e recorre a condenação em liberdade.

De acordo com o Ministério Público, os condenados extorquiam pessoas que teriam recebido herabnças, além de forjar flagrantes de apreensão de droga pelos policiais, que pediam dinheiro das vítimas para evitar a prisão.

Os envolvidos também teriam recebido dinheiro de traficantes em troca da liberdade para que eles pudessem voltar a praticar do comércio de entorpecentes.

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Por Lucas Ananias, em RMVale

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