A Embraer divulgou seus resultados do quarto trimestre e do ano de 2023, destacando um aumento nas entregas de jatos e na receita total. No último trimestre de 2023, a empresa entregou um total de 75 jatos, incluindo 25 aeronaves comerciais, 49 jatos executivos (30 leves e 19 médios) e 1 C-390 militar. No decorrer do ano, as entregas totalizaram 181 jatos, representando um aumento de 13% em relação a 2022.
+ Leia mais notícias da RMVale
+ Receba as notícias pelo Canal do Meon no WhatsApp
Apesar desse crescimento, a empresa enfrenta desafios na cadeia de suprimentos, impactando negativamente os resultados de 2023. No entanto, a carteira de pedidos firmes (backlog) atingiu US$18,7 bilhões no final do quarto trimestre, o maior volume em seis anos. Tanto a Aviação Executiva quanto a Aviação Comercial registraram uma taxa de book-to-bill superior a 1:1, e o backlog da Embraer Serviços & Suporte alcançou seu ponto mais alto desde 2017, encerrando o ano em US$3,1 bilhões.
A receita totalizou R$9,7 bilhões no quarto trimestre e R$26,1 bilhões em todo o ano de 2023, representando um aumento de 11% em relação a 2022. Todas as unidades de negócios registraram crescimento nas receitas e volumes, com destaque para a Embraer Defesa & Segurança, que cresceu 21%, seguida pela Aviação Comercial, com 15%.
O EBIT ajustado atingiu R$889,6 milhões no quarto trimestre, com margens EBIT e EBITDA ajustadas de 9,1% e 12,8%, respectivamente. Em todo o ano, a empresa reportou um EBIT ajustado de R$1,7 bilhão, impulsionado pelo volume e eficiências corporativas e tributárias.
O fluxo de caixa livre ajustado sem EVE (FCL) no quarto trimestre foi de R$3,4 bilhões, superando as estimativas da companhia e impulsionado por adiantamentos de vendas robustos (PDPs).
Em termos de classificações de crédito, a Embraer foi elevada para grau de investimento pela S&P Global Ratings e para Ba1 pela Moody's. A Fitch classifica a empresa como BB+ e revisou sua perspectiva para positiva.
Para 2024, as estimativas da Embraer incluem entregas de aeronaves da aviação comercial entre 72 e 80 e da aviação executiva entre 125 e 135. A receita total é projetada entre US$6,0 e US$6,4 bilhões, com margem EBIT ajustada entre 6,5% e 7,5%, e um fluxo de caixa livre ajustado de US$220 milhões ou mais para o ano.
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.