A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou neste domingo (15) um acordo vinculativo com a operadora brasileira Revo e sua controladora Omni Helicopters International para a venda de até 50 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL), popularmente chamadas de “carros voadores”, num contrato estimado em R$ 1,39 bilhão (cerca de US$ 250 milhões).
O contrato inclui não só as aeronaves, mas também serviços operacionais, plataforma TechCare e suporte pós-venda. A primeira entrega está prevista para o quarto trimestre de 2027.
Atualmente, a Revo opera no Sudeste, conectando a Zona Sul de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos com helicópteros integrados a transporte terrestre e bagagem. A nova frota de eVTOLs será totalmente elétrica, oferecendo uma alternativa mais sustentável e eficiente para trajetos que hoje demandam entre 1h30 e 3 horas por terra, reduzidos a aproximadamente 10 minutos pelo modal aéreo
Perspectiva de mercado e estratégia operacional
Johan Bordais, CEO da Eve, destacou que o negócio marca a transição do projeto de desenvolvimento para a operação efetiva desses novos modais, consolidando sua liderança no mercado global de mobilidade aérea urbana.
Já João Welsh, CEO da Revo, ressaltou a importância da tecnologia para concretizar a visão da empresa de mobilidade porta a porta, com foco na conveniência, segurança e sustentabilidade.
Um estudo divulgado pela Eve projeta que até 2045 poderão estar em operação cerca de 30 mil eVTOLs em todo o mundo, transportando até 3 bilhões de passageiros por ano e movimentando receitas na ordem de US$ 280 bilhões.
A expectativa é que o crescimento seja impulsionado principalmente por megacidades na Ásia, América do Norte e América Latina, enquanto o mercado europeu deverá se expandir de forma mais lenta devido a questões regulatórias
A América Latina, em particular, apresenta oportunidades para um modelo de mobilidade urbana sustentável e adaptado à expansão das áreas urbanas.
Desafios e impactos dessa inovação
Para viabilizar o uso em larga escala dos eVTOLs, será necessária uma robusta infraestrutura de bases de pouso e recarga, além de um sistema de controle de tráfego aéreo adequado e comunicação entre as aeronaves. A previsão é que, no futuro, os sistemas possam operar em modos mais automatizados, aumentando a densidade do tráfego urbano aéreo de forma segura.
A entrada da Revo sinaliza que o Brasil pode ser um dos polos pioneiros da mobilidade urbana aérea no mundo. Com o edital de financiamento da Finep e aportes do BNDES, a Eve tem recebido apoio para acelerar o desenvolvimento dos protótipos, que devem iniciar voos de teste ainda este ano e chegar ao mercado entre 2027 e 2028.
Taubaté inicia descentralização de coletas de exames nesta segunda (16)
Iniciativa visa agilizar tempo de espera
Palmeiras falha nas finalizações e fica no empate contra o Porto
Próximo jogo do Verdão será na quinta-feira (19)
Irã confirma morte de chefe e vice de inteligência da Guarda Revolucionária
Iranianos dizem que mais de 200 mortes foram confirmadas
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.