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Ex-assessora acusa vereador de ter sido forçada a interromper gravidez

Político nega acusações e diz que há caráter eleitoreiro

Escrito por Consórcio Meon/ T7 News

01 MAI 2024 - 09H32 (Atualizada em 01 MAI 2024 - 09H46)

Reprodução

Na tarde desta terça-feira, dia 30 de abril, o vereador Moises Pirulito deixou a sede do poder Legislativo, em Taubaté, antes do término da sessão ordinária após começar a circular entre os vereadores a notícia de seu suposto envolvimento em um relacionamento extraconjugal com uma assessora informal que teria resultado em um aborto ilegal.

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Tudo começou no dia 28/02/2024, quando a munícipe Miriam Laura Ruiz se dirigiu à Câmara Municipal de Taubaté para falar com o presidente da CPI da Saúde sobre problemas de atendimento na UPA do Cecap, quando então conheceu o vereador Moises Pirulito, que exerce a função de presidente da CPI, ainda em andamento na Câmara Municipal.

Segundo Miriam Ruiz, após relatar problemas na unidade de saúde, Moises Pirulito a teria convidado para um café, tendo ambos se encontrado na Padaria do Jarbas no dia seguinte. Do bate-papo no dia 29/02/2024, teria então surgido a proposta para Miriam Ruiz ser “assessora particular” de Moises Pirulito na CPI da Saúde e, em poucos dias, “a conversa já foi indo para um outro lugar, para um lugar mais íntimo”, sendo que no início do mês de março “a gente ficou junto, no carro [...] a gente começou um relacionamento daí pra frente”, segundo declarou Miriam.

Enquanto Miriam Ruiz prestava o serviço para o qual havia sido contratada, manteve relacionamento afetivo com Moises Pirulito. “Eu passei a trabalhar no escritório dele, na Gurilância, mas eu tinha acesso livre ao gabinete [na Câmara Municipal]. Ele não escondia [o relacionamento], a gente chagava abraçado, saia abraçado [da Câmara]”, disse.

O suposto caso extraconjugal prosseguiu até meados do dia 17/03/2024, quando Miriam Ruiz teria sido abordada e ameaçada pela sogra de Moises Pirulito e, ao relatar o episódio para o vereador, teria sofrido ameaça por parte dele. “É melhor você não fazer o BO contra a minha sogra, porque senão a sua situação em Taubaté vai ficar muito difícil”, teria dito Moises Pirulito para Miriam Ruiz sem saber que naquele momento ela já estava grávida.

Após isso, o relacionamento ficou estremecido e, com a confirmação da gravidez, Miriam Ruiz teria sido alvo de diversas ameaçadas e sido forçada a interromper a gravidez, tendo, para tanto, recebido dinheiro do vereador para providenciar ao aborto ilegal que resultou em um problema de saúde que fez com que ela buscasse por ajudar no Hospital Municipal Universitário de Taubaté na madrugada do dia 30/04/2024 e registrado Boletim de Ocorrência no dia mesmo com providências para a concessão de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. Segundo apurou a reportagem, o caso será investigado pela Delegacia Seccional de Taubaté.

Na noite de terça-feira, dia 30/04/2024, a reportagem entrevistou com exclusividade Miriam Ruiz. Acompanhe a entrevista na íntegra.

Outro lado

Por meio de nota oficial, Moises Pirulito informou que: “O vereador nega veementemente as acusações de caráter eleitoreiro e afirma que está à disposição da Justiça para todo e qualquer esclarecimento. Reafirma ainda que tem uma conduta baseada em seus valores morais ligados à família e ao respeito”.

ENTREVISTA COM A ASSESSORA


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