Dois dias após o crime, loja de móveis voltou a atender clientes
Divulgação/DIG
Os funcionários da loja de móveis de alto padrão que foi cenário de um assassinato de Jaqueline Barros Vanderlei tentam, aos poucos, retomar a rotina de trabalho e 'evitar as lembranças' daquele fim de expediente em que o crime aconteceu.
O semblante ainda pesado e abalado dos funcionários é perceptível. “Estamos abalados, mas não tem o que fazer, né?”, comentou um deles ao Meon.
No dia seguinte ao crime, a loja ficou fechada em luto, mas já na quarta-feira, dois dias após a execução da vendedora, todos os funcionários foram orientados a voltar ao trabalho.
"É uma fatalidade, mas a vida continua normalmente. Ontem não viemos, mas hoje a vida continua e segue", diz o funcionário ouvido pela reportagem.
Colegas da jovem morta comentam que "está difícil" retomar a rotina. As conversas entre os funcionários se tornaram mais escassas.
"Estamos tentando evitar as lembranças. Nem mesmo entre nós estamos comentando para não se machucar ainda mais, por que a gente tem que manter o dia a dia aqui na loja”, comenta um dos funcionários.
Estabelecimento ficou fechado em luto no dia seguinte ao crime
Arquivo/Meon
Investigação
A Polícia Civil de São José prendeu nesta terça-feira (16) o ex-marido de Jaqueline, um médico de 44 anos apontado como mandante do crime. Ele e a vendedora tiveram um turbulento processo de separação há dois anos --Jaqueline cobrava na Justiça o pagamento de pensão.
Além do médico, foram presas duas mulheres acusadas de participação no crime: a namorada dele e uma mulher flagrada por câmeras de segurança andando junto com o atirador momentos antes do crime.
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ainda procura o atirador e a namorada dele, que também aparece no vídeo.
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.