Produção das montadoras é afetado diretamente pela greve dos caminhoneiros
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As montadoras GM e Volkswagem, em São José dos Campos e Taubaté, paralisaram a produção nesta quarta-feira (23) por falta de peças e equipamentos na composição dos veículos. A greve dos caminhoneiros na região e em todo o país, está afetando diversos serviços, como o transporte coletivo, postos de combustível, supermercados e agora indústrias.
Em nota oficial, a General Motor informa que a exportação e entrega de veículos também está sendo afetada. "O movimento dos caminhoneiros está impactando o fluxo logístico em suas fábricas no Brasil, com reflexo nas exportações. Com a falta de componentes, as linhas de produção começam a ser paralisadas e também estamos enfrentando dificuldades na distribuição de veículos à rede de concessionárias".
A Volks não emitiu uma nota oficial, mas o Meon apurou que a falta da matéria prima entregue por caminhão, foi determinado o 'Day Off' para todos os funcionários; do administrativo, manuteção e produção, em Taubaté,onde produz os modelos Gol, Up! e Voyage. A previsão é que o dia de folga siga por toda a semana, até a retomada da movimentação dos caminhoneiros.
A fábrica de motores da Ford, em Taubaté, também informou que a logística foi afetada com a greve, mas que os turnos ainda seguem em operação.
Federação
O presidente do Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, declarou que está em desacordo com a greve dos caminhoneiros e espera que a normalização seja retomada o quanto antes. "A Fiesp manifesta sua preocupação e indignação em relação à greve dos caminhoneiros que já está gerando prejuízos importantes para a indústria e para a sociedade como um todo. Espera-se que em um prazo curto seja construído um entendimento para que a situação volte à normalidade".
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